Bush promete retaliação se o planeta for atingido por asteróide
in actas do The Amazing Trout Club
Autor: Truta Azul
Data: 2/1/2003
Hora: 21:48
(A Truta Azul não citou a fonte desta notícia e eu também não vou adivinhar...)
O presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush, afirmou que o seu país retaliará no caso de a Terra ser atingida por um asteróide de largas dimensões. Este comentário surge na sequência da descoberta efectuada por astrónomos de um observatório no Novo México e que aponta como possível, ainda que, por enquanto, improvável, o embate de um asteróide com cerca de dois quilómetros de diâmetro com a superfície terrestre no dia 1 de Fevereiro de 2019.
"Estamos preparados para ataques deste género e estamos convictos de que a tragédia de 11 de Setembro não se voltará a repetir," afirmou Bush, "Quem ousar atacar os Estados Unidos da América terá de pagar, sejam talibans, o Saddam, uns pretos... perdão... uns afro-americanos quaisquer ou a própria natureza."
De acordo com os cientistas, existe uma possibilidade muito real de o planeta ser atingido por um objecto celeste de grandes dimensões, visto que esse tipo de coisas já aconteceu várias vezes no passado, normalmente com intervalos de vários milhões de anos. No entanto, são necessários mais cálculos para averiguar a possibilidade real de o asteróide 2002 NT7 colidir com o planeta Terra dentro de apenas dezassete anos.
A comprovar-se, o impacto deste asteróide com o nosso planeta poderá provocar uma catástrofe à escala mundial, libertando uma quantidade imensa de energia que destruirá tudo na zona de impacto e provocando ondas gigantes que destruirão zonas costeiras em diversas áreas do planeta. Para além disso, as perturbações no campo electromagnético da Terra destruirão de uma forma irreparável todos os equipamentos electrónicos de que a humanidade depende para assegurar a sua própria existência.
Em conferência de imprensa que se seguiu à reunião em que um grupo de astrónomos tentou explicar ao presidente o funcionamento do universo durante cinco longas horas e com o auxílio de gravuras ilustradas e vídeos didácticos, Bush afirmou que "se o universo decidiu passar-se para o lado do terror e lutar contra a democracia, a liberdade, o progresso e tudo o que é bom, ou seja, os Estados Unidos da América, vamos fazê-lo arrepender-se de ter nascido e ainda mais de se ter passado para o lado que não está do nosso lado e, por conseguinte, está contra nós e, ainda por cima, é nosso inimigo." Como medidas retaliatórias, Bush prometeu bombardear o universo, destruí-lo completamente, derrubar o seu governo e instituir um regime fantoche.
Numa conferência de imprensa adicional, alguns minutos depois, o presidente voltou a dirigir-se ao mundo para fazer algumas correcções. "Disseram-me agora que os Estados Unidos da América não têm ainda capacidade militar para bombardear o universo por isso teremos que detectar os aliados do universo na Terra e bombardeá-los a eles," corrigiu.
De acordo com fontes da Casa Branca que nos forneceram informação confidencial em troca de berlindes coloridos, os países apontados como prováveis colaboradores do pérfido universo são, surpreendentemente, o Sudão, o Iraque, o Irão, a Coreia do Norte e a Líbia. Os governos destes países já se manifestaram igualmente preocupados com a possibilidade de a Terra ser atingida por um asteróide e garantiram não ter qualquer responsabilidade no assunto. A única excepção foi o governo da Coreia do Norte que não confirmou nem desmentiu, deixando aberta a possibilidade de serem os norte-coreanos os responsáveis pelo possível embate com o corpo celeste.
Posteriormente, o secretário de Estado americano, Colin Powell, e o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, confirmaram em conferência de imprensa conjunta que o governo dos Estados Unidos estaria a procurar estabelecer contactos com o universo para averiguar qual a possibilidade de se estabelecerem conversações com o agressor de forma a evitar um confronto directo. "Se tal não for possível," afirmou Powell, "procuraremos convencer o inimigo a encaminhar o asteróide para longe do território americano e também dos territórios dos seus aliados... mas sobretudo do americano, claro."