<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5669356\x26blogName\x3dThe+Amazing+Trout+Blog\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://theamazingtroutblog.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://theamazingtroutblog.blogspot.com/\x26vt\x3d7427130160736514488', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

quarta-feira, outubro 08, 2003

Afinal, de quem é a culpa?

No Barnabé, um post muito a propósito, do Daniel Oliveira. Estranhamente, o único comentário presente é o meu. Se calhar a Constituição é mesmo uma coisa muito abstracta...

Quando oiço as dissertações da direita portuguesa - donde, dos nossos governantes - sobre a Constituição, até sou capaz de jurar que o melhor para o avanço do país e da sociedade é nem haver Constituição nenhuma! P'ra quê? Leis e direitos fundamentais, igualdade de oportunidades independentemente de raça, credo ou orientação sexual, repúdio das penas de vingança - prisão perpétua, pena de morte - em favor das penas de justiça, etc. etc. etc., mas por alma de quem, para quê? As empresas também não têm Constituição, e uma vez que são elas o modelo de modernidade e progresso que aparentemente temos de seguir, podemos começar já por aí. Ai, mestre JHF, a falta que fazes a esta gente esquerdelha de vistas curtas! Afinal, nas sociedades esclavagistas não havia necessidade dessas perdas de tempo que são as lutas laborais, a segurança no trabalho, o direito a ter, ao menos, as necessidades básicas asseguradas, assistência social, saúde e educação públicas, mesmo a própria remuneração... Isso sim, é que era trabalho! Responsabilidade social! Sentido de Estado! Patriotismo!

Ó gentes de Portugal: aprendei com os escravos da história. O Spartacus nunca existiu! Deixai-vos de tretas e assumi de uma vez por todas que não sois pessoas, mas apenas e só força de trabalho para que quem manda possa fazer a vida a que acha que tem direito. Então seremos finalmente uma grandiosa nação, temente a Deus, vegetativa e suicidada!