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segunda-feira, outubro 20, 2003

Crí­tica musical (da boa)

O Crítico não tem assinatura para a Gulbenkian, isso já nós percebemos. Até hoje ainda não falou de nenhum dos concertos que por lá passaram desde que se iniciou a temporada, há já duas semanas.
Pois bem, para colmatar essa imperdoável lacuna, e uma vez que as Trutas são super-culturais e não perdem esses eventos, fica aqui a nossa crí­tica aos aspectos realmente interessantes do concerto de Quinta-Feira, dia 16 (que repetiu na Sexta, dia 17).
O programa intitulava-se "A Rússia Desconhecida", interpretou-se Tchaikovsky (Suite n.º1 em Ré maior, Op.43) e Taneyev (Cantata, Após a leitura de um salmo, Op.3). Esta última obra foi como a espada de D. Afonso Henriques: chata e comprida. A orquestra esteve benzinho, embora fosse de toda a utilidade inscrever alguns dos seus elementos numa workshop subordinada ao tema "aprenda a afinar o seu próprio instrumento" (por muito mal que isso possa soar). O Coro portou-se bem, dentro do possí­vel (a obra era mesmo chatinha). O maestro, Mikhail Pletnev ia penteadinho, bem vestido, abanou os braços ao som da música - que bem dançam estes russos... gostei de ver! - mas a minha atenção foi toda para os solistas! Lolita Semenina ia fantástica, num vestido vermelho e roxo, com um penteado do mais moderno que há! Os segundos violinos é que protestaram um bocado (disseram que não conseguiam ver o maestro, por causa da parede de cabelo, mas eu acho que foi só inveja...). Parece que Irina Doljenko e Andrei Baturkin não cantaram muito mal, mas não sei o que me deu, cada vez que estes solistas cantavam, eu adormecia instantaneamente. Deve ter sido do entusiasmo com que cantaram. Mas a grande revelação foi mesmo Michail Gubsky, o tenor. Com um penteado que rivalizava com o de Lolita em quantidade de laca por centí­metro quadrado e umas patilhas que fariam Elvis corar de inveja, Michail apresentou uma noví­ssima técnica de canto que consistia em emitir, pelo nariz, uma série de estranhos sons antes de cantar o que lhe competia. Há-de ser a grande moda na próxima temporada (se conseguir resistir a esta)...
Se Michail com su nova técnica não triunfar, resta-lhe retomar o negociozito de marquises que (de certeza) tem, para os lados da Brandoa.