<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5669356\x26blogName\x3dThe+Amazing+Trout+Blog\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://theamazingtroutblog.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://theamazingtroutblog.blogspot.com/\x26vt\x3d7427130160736514488', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

domingo, outubro 05, 2003

Saudades... vossas.

E pronto, já ando na montanha russa novamente. E não tenho tempo! Não tenho tempo! E penso e grito e choro e revolto-me, mas não tenho tempo de escrever, nem cérebro disponível para alinhar meia dúzia de larachas. E como neste pântano de que nos fala a Vermelha continuam a medrar as sanguessugas e bichos do lodo - sem desprimor para os verdadeiros, que pelo menos não fazem leis nem têm responsabilidades públicas - hoje apetece-me matar saudades vossas com um feliz sotaque brasileiro. O do Zeca. Disco, Líricas.


É mais fácil cultuar os mortos que os vivos
mais fácil viver de sombras que de sóis
é mais fácil mimeografar o passado do que imprimir o futuro

Não quero ser triste
como um poeta que envelhece lendo Mayakovsky na loja de conveniência

Não quero ser alegre
como um cão que sai a passear com o seu dono alegre sob o sol de domingo

Nem quero ser estanque
como quem constrói estradas e não anda
Quero no escuro
como um cego tactear estrelas distraídas

Amoras silvestres no passeio público
Amores secretos debaixo dos guarda-chuvas

Tempestades que não param
Pára-raios quem não tem
Mesmo que não venha o trem não posso parar