Assim... bem, não se pode negar que é muito diferente.
Oiço na rádio - não me lembro em que estação, foi de passagem - que a última versão da iniciativa legislativa francesa "contra" o tchador faz com que a proibição de símbolos religiosos no recinto escolar se estenda a todas as confissões, sem excepção. Mais justo. Menos pólvora no barril.
Mas continuo sem perceber por que razão a fé do outro - desde que respeitando a minha ou a ausência dela - há-de ser ofensiva para mim.
Fala-se de não dar armas à extrema-direita. Faz sentido... Fará?
Por outro lado, e proporcionalmente, parece haver demasiados muçulmanos no desemprego. Curioso...
E os pieds-noirs ainda têm a memória - genética, se não viva - de serem franceses de segunda por serem muçulmanos, enquanto entre os franceses de primeira se escondiam muitos cristãos-novos da era moderna.
São muitas variáveis, pelo menos para cérebros curtos - não me interpretem mal, curto até pode ser o meu (cérebro, claro) e eu estar a chegar à solução errada -, são coisas demasiadamente subjectivas para se decidirem levianamente.
Mas o melhor é mesmo passear pelo Le Monde...