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sábado, dezembro 13, 2003

Enter the Matrix

The Matrix: Revolutions. Acabo de ver. Já Reloaded, o anterior, me tinha sido servido numa bandeja especial: a do desagrado geral. Os gostos em que geralmente me permito confiar eram unânimes. Não presta. É ainda pior que o segundo - não me assustei com esta, ninguém gostou do segundo, só eu, e nunca poderia chegar abaixo daquela luta NeovsSmiths em que os actores passam a ser, de modo não suficientemente descarado, figuras de jogo de computador. 'Táva-se mesmo a ver, não é nada conclusivo, deixa caminho para outras eventuais sequelas - não gosto desta palavra, soa a doença, para mim só se aplica a coisas como o Star Trek e o Rocky e assim...

Pois, em termos de luta, que dizer? Há luta a mais, mas isso é o costume. Já não é jogo de computador, agora é mais Dragon Ball - duelo aéreo, esferas de energia, estava mesmo à espera de ouvir o Hugo Weaving gritar "Fuuuuusão!!!" no momento em que Smith aparentemente consegue dominar Neo. Alguma inocência na forma de filmar as emoções humanas, mas isso já vem do primeiro filme - embora essa inocência me pareça muitas vezes uma intencionalmente falsa - quase maquinal - superficialidade. Engenhosa, digo eu que acho Keanu Reeves um dos piores actores de sempre, a solução da venda na cena da morte de Trinity. O homem é lindo de morrer, ainda bem que faz filmes para a malta olhar para ele de quando em vez, mas aqueles olhinhos, benza-o deus, são dois charquitos parados. Enfim, não se pode ter tudo... sempre.

Mais lutas. Muita BD, muita ficção científica. Uma ligação muito grande às nove "visões" de Animatrix, de que eu sou admirador absoluto. Uma metropolis tornada mais expressionista pela destruição. Uma batalha que parece final. Decisiva. Que é vivida pelas personagens - cada uma um herói no seu pedaço de luta - como definitiva. "A guerra acabou!", frase ouvida pelo menos duas vezes.

E no entanto, não. Esta guerra, mais uma guerra, acabou. Mas a Matrix nunca poderia acabar. É uma metáfora abrangente, social e individual. Da nossa vida pública e privada. Do nosso estado de auto-consciência e individualidade. Das nossas dúvidas. Dos nossos medos. Da condição humana. Da nossa percepção da realidade. Nada inocente o título, Revolutions.

Eu, matrixmaníaco, me confesso. Esta trilogia ainda vai ser vista com outros olhos, oiçam o que eu vos digo. Nós não estamos é muito habituados a produtos americanos em que a papa não venha feita e mastigada. Dêem-lhe tempo... deixá-lo poisar.


P.S.
O wonderbra da Bellucci é realmente extraordinário. Que bela mulher, ovalha-me deus...

P.S.II
Fui às salas do Corte Inglês, pela primeira vez - olha, rimou. Sou muito arredio deste tipo de espaço, mas tenho de dar a mão à palmatória: a sala é fantástica, as pipocas nem se ouvem muito, o som é o que se espera, a cabeça do vizinho da frente fica meio metro abaixo da linha de visão. Claro, eu não fui à noite... nem tenciono ir.