Ching _ O Poço
O centro Profundo
E no interior disto
o centro que é invisível
o poço que os campos rodeiam -
E que em ti é invisível
Até aprenderes a estar quieto,
A ser assim.
Fecha os olhos.
Não te mexas, diz,
Entra lá dentro,
Respira de mansinho,
Vê-o, agora
Afundando-se em ti
A descer pela garganta abaixo
E no teu ventre.
Podes alcançá-lo?
A tua corda estica?
Podes mantê-lo aí?
Sempre esteve aqui
E sempre há-de estar -
Com a sua profunda água sombria.
Prova-o.
in I Ching, O Livro das Mutações