Dostoyevksy revisitado
Freitas do Amaral diz que o aborto deve ser um crime sem castigo, que a mulher sem culpa não deve ser penalizada - sem culpa significa, depreende-se do texto, violada ou sem recursos - mas que não deve ser aceite o aborto a pedido "por capricho". Suponho que venha mais tarde a apresentar alguma espécie de júri para decidir da legitimidade da decisão íntima de uma mulher que é sua agente e sua primeira vítima. Será que não tem limites a hipocrisia? Será que não tem limites o descaramento, a falta de vergonha na cara?
Crimes sem castigo são os textos que o senhor professor escreve para teatro...