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sexta-feira, fevereiro 20, 2004

Névoa

IV

Os propósitos raramente são claros e vãos são os esforços para os clarear e clarificar. Para quê saber o porquê e que sinais outros definiriam este amor, tal caminho nos levaria ao propósito deste mesmo amor e rapidamente surgiria a melancólica conclusão de que dificilmente se encontrarão coisas mais a despropósito do que as coisas que mais sentimos essenciais, este amor, como qualquer outro, é bem a imagem disso. Se ambos poderiam viver um sem o outro, embora sufoquem e se sintam morrer se frente à mais remota possibilidade de que tal aconteça, então qual o propósito, se ambos são a mais importante rocha de sustento um do outro, sem a qual ambos se construiriam sobre outro qualquer alicerce que surgisse no caminho, como saber então se os outros prepararam este ou se este é apenas consequência de outro qualquer despropósito, como saber, como saber. Se tantas certezas crescem no interior de ambos, como fazê-las vivas conhecendo as do outro. As certezas surgem tão a despropósito como as dúvidas, se ambas fazem viver este amor tão fortemente como podem matá-lo se as quantidades continuarem a ser despropositadamente desreguladas.