Conferência de imprensa
Médicas e feministas convidam Ministro da Saúde a provar o que disse ...
6ª feira - dia 4 de Junho - 17h
Livraria Ler Devagar
(R. de S. Boaventura, 119 - Bairro Alto- Lisboa)
(T: 213259992)
A propósito das declarações do presidente do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar de que seria necessário vir a incentivar um sistema de quotas masculinas para os cursos de medicina dado que, por razões biológicas, as mulheres causam problemas aos serviços de medicina, pois engravidam e, por esses motivo, têm limitações no desempenho das funções, o Ministro da Saúde, Luis Filipe Pereira, fez declarações que carecem de prova quando afirmou, apoiando as posições do Presidente do Instituto Abel Salazar, de que "as responsabilidades das mulheres em termos domésticos, em termos de vida familiar, tornam as mulheres menos disponíveis para uma profissão que requer 24/24 horas, no que diz respeito a cuidados que são inadiáveis" (SIC - Notícias, 3/6/04).
Deste modo, um conjunto de técnicas da saúde e de feministas convidam o Ministro da Saúde a provar o que disse com dados relativos ao desempenho de homens e mulheres na prestação de cuidados de saúde.
Adélia Pinhão (médica); Alice Frade (antropóloga); Almerinda Bento (professora); Ana Campos (médica-ginecologista); Ana Sara Brito (enfermeira); Clara Queiroz (Bióloga); Conceição Nogueira (professora universitária); Helena Pinto (animadora sócio-cultural); Helena Lopes da Silva (cirurgiã); Isabel do Carmo (médica); Isabel Cruz (técnica sup. da adm. local); Isabel Rebelo (socióloga); Lígia Amâncio (professora universitária); Luisa Corvo (Bióloga); Manuela Tavares (professora); Maria José Alves (médica-ginecologista); Maria José Magalhães (professora universitária); Margarida Amélia; Teresa Joaquim (professora universitária)
Contacto: Manuela Tavares - 96 40 08 315
NOTA: Texto roubado ao Pagan, que o recebeu por e-mail.