<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5669356\x26blogName\x3dThe+Amazing+Trout+Blog\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://theamazingtroutblog.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://theamazingtroutblog.blogspot.com/\x26vt\x3d7427130160736514488', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

sexta-feira, julho 30, 2004

O afecto, o que é?

Há duas noites atrás fui até ao Castelo curtir um belo pagode com o meu amado Zeca Baleiro. No meio da deliciosa caldeirada de forró, rock, rap e samba que é a música do Baleiro - Venha provar meu brunch/ Saiba que eu tenho approach/ Na hora do lunch/ Eu ando de ferry-boat - surge-me à frente um rosto que há muito eu não via. Colega de faculdade, outro polo de uma admiração mútua, companheiro-caloiro-palhaço. Saudades sentidas e abraços apertados. Há pessoas que temos de farejar depois de um longo afastamento, outras parece que nunca entraram nem saíram da nossa vida: estão lá e pronto.

Ali ficámos, conversando sobre o que marcou os dois juntos e cada um nos diversos e separados trilhos posteriores, os amigos que ficam no coração e os que se vão perdendo na névoa, que caminho cada um trilha agora, ele num jornal aqui em Lisboa, eu em palcos por onde calha. E sai-lhe assim pela boca fora: - Foi bonito assistir àquela tua indecisão quando acabaste por deixar a faculdade. Estavas indecisa entre a vocação e o afecto.

E assim, dez anos depois, percebi porque chorei tanto quando cá dentro a urgência da escolha se foi impondo. Dez anos depois, percebi por que razão me encontrei a mim mesma no afecto e continuo sempre a acarinhar a vocação.

Dez anos depois, compreendo por que razão há pessoas de quem nunca nos esquecemos.

Ricardo... O afecto, o que é?