The movies we don't speak of
Curiosamente, o sujeito do título começou por ser o bosque. Definitivamente, a vila tomou-lhe o lugar - olhamos para o interior e não para o exterior; é do (re)conhecido e não do estranho que se trata.
Como aconteceu há mais de dez anos com o magnífico The crying game, também com The Village [como filho pródigo de Shyamalan que é, sem dúvida o mais perfeito] se impõe o código de cavalheiros hoje quase quebrado por Bénard da Costa no Público [a ausência de linque é propositada].
Duas coisas, então, apenas. Primeiro, que espero que o público americano e mundial ande com a cabeça bem aberta à metáfora e faça bom uso da sua compreensão do simbólico. E por fim, que M.Night Shyamalan anda à procura de um lugar no Olimpo. Com mais filmes assim, é certo que o conseguirá.
P.S.
Afinal eram três coisas: depois de ver Bryce Dallas Howard, Adrien Brody, William Hurt, Joaquin Phoenix e Sigourney Weaver, quase que me apetece dedicar-me exclusivamente ao nobre ofício de espectador e apreciador das transcendentes maravilhas da representação.