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quarta-feira, dezembro 15, 2004

Que raio de casamento mais libertino... isto já nem à direita há respeito pelas tradições, pá!

Deixem-me cá ver se percebi: se o Santana Lopes ganhar [pensar isto só me dá vontade de rir, mas é melhor conter-me para já, não vá dar azar], há coligação, ou seja, quem votar PSD estará a votar PP e vice-versa, mas à boa maneira da direita, por debaixo do pano, um pano muito puído que já não tapa nada, mas um pano. Por outro lado, deixando o belo legado que todos conhecemos, esta coligação-às-vezes não quer ser julgada como tal, mas quer ser reeleita, definindo as suas [não-]posições e os seus [não-]projectos pelos caprichos adivinhados na matemática eleitoral. Faz sentido, se o poder é por si o único objectivo, porquê perder tempo e não passar directamente à estatística, à previsão de perdas e ganhos? Isto é comércio puro, ó tenrinhos! Para completar fazem um anúncio quase solene [nunca dei por coisa assim, o absurdo está para ficar na vida política portuguesa] do fim-mais-ou-menos do casamento-que-afinal-não-era, transformado agora em envergonhado concubinato por conveniências eleitorais.

Se a vinte de Fevereiro estes senhores conseguirem o que pretendem, isso significa que, mais uma vez, o povo português colocou a assinatura no seu próprio e colectivo atestado de estupidez.

Nota: Nem me apetece discorrer sobre as birras, as visitas de estado que ia fazer mas já não faço, nhanhanhanha, e a cimeira luso-francesa, agora já não vou, se me tratam mal eu também tenho mais que fazer, prontos!. Este governo é deprimente, é patético, é irresponsável, é desrespeitoso de tudo e de todos excepto das suas conveniências imediatas e das suas próprias vaidades. Espero que em Fevereiro não venhamos a perceber que é, realmente, o espelho deste país.