<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/5669356?origin\x3dhttp://theamazingtroutblog.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

terça-feira, janeiro 25, 2005

E não é evidente? Quem acredita que um penedo caia com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia? Esta era a inteligência que dEus nos deu...

Pois que todos, enquanto somos como somos, sem o saber, levamos as nossas vidas de civilizados numa confusão de facto insensata de religiões jamais inteiramente mortas e raro inteiramente compreendidas e praticadas; de morais outrora exclusivas, mas que se sobrepõem ou se combinam no pano de fundo dos nossos comportamentos elementares; de complexos ignorados, mas por isso tanto mais activos; e de instintos herdados, bem menos de qualquer natureza animal que de costumes totalmente esquecidos, que se tornaram traços ou cicatrizes mentais, inconscientes e, por esse motivo, facilmente confundidos com o instinto. Que foram, ora artifícios cruéis, ora ritos sagrados ou gestos mágicos, por vezes também disciplinas profundas elaboradas por místicas longínquas simultaneamente no tempo e no espaço.


Denis de Rougemont, in O Amor e o Ocidente, Trad. Anna Hatherly, Vega