Sacralização do regime - take II?
Foi numa hora de muitas "preocupações, desgostos e talvez dúvidas" para o presidente do Conselho, Oliveira Salazar, que, em 13 de Novembro de 1945, o então cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, enviou ao seu amigo e antigo condiscípulo um cartão tranquilizador. Nele se referia a uma carta da irmã Lúcia que Cerejeira recebera e onde a antiga vidente de Fátima fazia referências ao que entendia ser a missão divina de Salazar.
"O Salazar é a pessoa por Ele (Deus) escolhida para continuar a governar a nossa Pátria, ... a ele é que será concedida a luz e graça para conduzir o nosso povo pelos caminhos da paz e da prosperidade"
Luto nacional? Não em meu nome.