Now is the spring of our [dis]content...
Muito sol e muita chuva, finalmente a chuva. Gatos e gaivotas e o nascer do sol sobre as caves de Gaia. Boa comida e pessoas e dias para os quais apetece acordar. Saudades do que se tem ao lado, confusão de emoções e impulsos em relâmpagos cortando a clareza das decisões. Amor e amizade misturados, baralhados, confundidos, amalgamados. E um teatro cheio de vida, um trabalho difícil e estimulante. Gente. Rica e generosa, logo, gente. Aprendizagem. Disponibilidade. Impulsos e olhares furtivos, exposição e defesas, lábios tocando-se de fugida, fugas de ar, ansiedades e gargalhadas, fugas para a frente, fugas para trás. Notícias inesperadas e, por que não dizê-lo, quase que chocantes. Mortes e nascimentos. Corpos e almas, mentes, relações, solidões, confusões.
É esta, deveras, a primavera do meu [des]contentamento.