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quarta-feira, março 02, 2005

Sem tempo para mais, tinha que vir cá dizer pelo menos isto...


Felipe González insistia sempre nisso: a economia não é neutra (nem amoral), não é uma "ciência exacta" onde todas as soluções são evidências matemáticas suprapolíticas. Ele governou Espanha uns anos largos, mais ou menos quando Cavaco Silva governou por cá. Um e outro fizeram reformas, mexeram. Não o fizeram com os mesmos pressupostos políticos nem com as mesmas receitas técnicas. E não me parece, olhando agora para os dois países, que González tenha tido menos sucesso do que Cavaco. Bem pelo contrário. Mais riqueza, sim, mas também riqueza mais distribuída. Mais eficácia de gestão, sim, mas sem o afã privatizador que parece ser a única (e milagrosa) solução para todos os males do sector público. Rigor financeiro, sim, mas atenção social.
Foi para isso que Sócrates e o PS receberam tantos votos: para nos provarem que é possível pensar diferente e fazer diferente, na política mas também na economia. Porque a economia não é território exterior à política. Aliás, nada é...


Joaquim Fidalgo, jornalista. A ler o artigo na íntegra, que bem merece. Porque tudo é uma questão de escolha. Porque é vão clamar que há departamentos imunes à política. Porque é preciso tomar em mãos os nossos destinos. Porque é preciso saber topar os mentirosos, sobretudo quando eles se querem alimentar do nosso trabalho e das nossas carências. Porque os contos da carochinha, já os devíamos conhecer de cor. Porque há muito que nos dizem, mentindo, que os tempos são outros.