Aos vários cardumes que enchem o meu rio
É muito engraçado receber os amigos numa cidade que, não sendo a minha, me pertence a cada dia mais. É muito bom matar saudades oferecendo e partilhando aquilo que se ama. É muito bom escutar o canto de alguns desses amigos, do qual geralmente faço parte, e emocionar-me na vertigem de um auditório maravilhoso com essa música poderosa que Mahler nos deixou. Não sei o que me cortou mais a respiração, se a hipnotizante Casa da Música [aquele calhau que veio a rolar para aterrar na Boavista, na excelente definição que ouvi de uma tripeira de gema], se ter-vos ali a fazer aquela música.
Obrigada por este fim-de-semana de luz e liberdade. Morro de saudades [mas vocês sabem].