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sexta-feira, junho 24, 2005

De como uma mulher vale nada.

Eu nem tenho palavras para esta aberração. Fiquei mesmo consternada com esta história. Nem imagino o estado em que devem estar estes amigos do hetero-doxo, mas compreendo perfeitamente que não tenham força para avançar para um processo -sobretudo face à atitude cobarde dos médicos que poderiam e DEVERIAM testemunhar. Mas ajuda à revolta o sentimento de que é desta destruição psicológica, que tem como consequência humana a incapacidade de acção para punir os criminosos, que o ciclo se alimenta. É um ciclo praticamente impossível de quebrar. Praticamente. Desta educação icarística -para usar a feliz expressão do Miguel- vem também a impossibilidade de, no espírito destroçado de uma mulher que passe por tamanha violência, a revolta se sobrepôr à humilhação. E fecha-se o medievo cerco. Algum dia, alguma mulher o romperá. Estou certa. Quero estar certa.

É criminoso demais. Que dEus proteja a Ordem. E a tirania.