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sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Ainda Teresa e Helena - pedaço de salmonete tornado post apenas porque me apetece dizer isto em voz alta

Numa geração, a "ofensa" que a sociedade-bem portuguesa expressa por o casamento já não ser exclusivamente heterossexual esfumar-se-ia por completo. Bem mais rapidamente, penso, do que a ofensa que a comunidade lgbt neste momento sente por ver que os sectores supostamente progressistas da sociedade portuguesa insistem em propôr um "casamento de segunda" para "relações de primeira", apenas por estas serem entre pessoas do mesmo sexo.

E que no que toca ao "sentir das sociedades" relativamente a direitos humanos e civis há muito que se lhe diga. Vemos o que se passa com a IVG neste arremedo de terceiro-mundo em que vivemos. E tremo só de pensar que alguém se tivesse lembrado de referendar, a seu tempo, a pena de morte, a escravatura, o direito da mulher ao voto, os casamentos inter-raciais, and so on, etc, und so weiter... e reticências.

O casamento não é coisa que deseje para mim. Mas acho inconcebível que a Teresa e a Helena tenham de andar de tribunal em tribunal, quando uma simples, rápida e cirúrgica mudança num artigo do código civil poderia reconhecer-lhes o estatuto que é o seu: casadas, cônjuges, mulher e mulher. Quem se ofende, que não olhe. De pequeninas ofensas moralistas e judiciosas não são os estados de direito feitos, mas as ditadurazecas.

A não perder, esta pequenina história da luta pela igualdade na indiferença, saída da sempre militante pena do Boss.