Vá, Laranjinha, anima-te!
Toma lá um miminho, fiz esta pesquisa de propósito para ti. Se esta maravilha não te inspirar, não sei o que inspirará. Tomo a liberdade de sublinhar os meus trechos favoritos.
Num olhar dizes que não
Talvez baste uma respiração
Um toque faz-te dizer
As minhas palavras
O silêncio é a razão
De prever o que aí vem ou não
Em contas de mais ou menos
Não somos iguais
Refrão:
Sofro concílios
de um deus
que eu nunca vi
Ouço os sentidos
E os teus
Eu só sei por ti
Entre as pausas do falar
Eu invento com o coração
O espaço entre duas portas
Faz corrente de ar
Se algum dia me disseres
Os enganos até são vulgares
Fechar os olhos em silêncio
Num sinal de fé
Refrão:
Sofro concílios
de um deus
que eu nunca vi
Ouço os sentidos
E os teus
Eu só sei por ti
Sofro concílios
de um deus
que eu nunca vi
Ouço os sentidos
E os teus
Eu só sei por ti
O que será de mim
De ti, de nós enquanto
Refrão:
Sofro concílios
de um deus
que eu nunca vi
Ouço os sentidos
E os teus
Eu só sei por ti
Sofro concílios
de um deus
que eu nunca vi
Ouço os sentidos
E os teus
Eu só sei por ti
Ter-te por meias palavras
Que nem a razão entende
O que será de mim
De ti de nós enquanto
de quem poderia ser esta beleza de surrealismo e subtileza senão de Susi Féliz, essa referência no mundo poético-corrosivo da nossa maravilhosa Laranja; desafio-te a modificar este post com os teus comentários, a bem da sanidade mental geral, a nossa e a do AdC, eheheh.