Há dois anos e meio...
... o George escrevia acerca de Álvaro de Campos:
O problema da solidão é ter de viver connosco. Por isso criamos pessoas que vivem ca dentro. E quando as queremos matar, já não sabemos quem somos, quem éramos, quem queríamos ser. Matar alguém assim está sempre entre o suicídio e o assassinato. Talvez por isso tenhamos tanto medo e tanta vertigem. De matar a pessoa certa ou a errada;
e eu escrevia a propósito de uma proposta de casamento que fiz à Truta Vermelha-Rodrigues, num post sobre o Porto:
Não tenho a tua vida, ó Vermelha! Só agora é que vi o desafio da argentinidade (bela expressão, hem?). Não conheço nenhuma daquelas expressões, mas em compensação havias de me ouvir a cantar a María de Buenos Aires!
Há momentos em que se sente claramente que há um ciclo que se fecha. Isto de reler salmonetes está a tornar-se mais esotérico do que eu esperava.