terça-feira, outubro 31, 2006
sexta-feira, outubro 27, 2006
Meu coração republicano
Pois... por mais que o Salazar, o Cavaco, o terrífico Zé Povinho, o Teixeira de Pascoaes ou outros que tais me tentem - e muito -, devo dizer que entre ces deux, mon coeur balance... D.Afonso Henriques e D.Manuel I [o que me leva directamente a dar um tiro no sectarismo e lamentar a herança progressista de D.João II que este desbaratou]. Aliás, a explicação enviada para o blog que promove o saudável concurso do Pior Português de Sempre, merece ser citada por inteiro, apesar do português trapalhão:
"Fora de paródia, o pior dos portugueses foi D. Manuel I. Porquê? Razões: foi o fundador do novo-riquismo; foi um imperialista do pior (sim, os portugueses não foram uns santinhos nas "colónias"); foi um oportunista das ousadias dos seus antecessores; foi estúpido, qual novo-rico, por silenciar os mais sábios em detrimento da austeridade e do poder pela ignorância da igreja católica (lembro que o antecessor, D. João II, ajoelhou a escumalha dos cardeais e dos nobres); foi um um comandita dos reis católicos e do vaticano; foi, seguramente, o exemplo do português que gasta no supérfluo e nada no investimento cientifico e progressista. O verdadeiro líder dos "chicos espertos"; foi o responsável máximo pelo extermínio dos judeus em Portugal"
Ricardo Moura
Hão-de concordar: não fosse a responsabilidade - o pecado? - original de D.Afonso, o primeiro, e o meu homónimo Manelinho seria imbatível... Um símbolo nacional como não há outro. Um zé-povinho podre de rico e avant-garde. Aposto que até o Gil Vicente votava nele.
[suspiro]
Pois... por mais que o Salazar, o Cavaco, o terrífico Zé Povinho, o Teixeira de Pascoaes ou outros que tais me tentem - e muito -, devo dizer que entre ces deux, mon coeur balance... D.Afonso Henriques e D.Manuel I [o que me leva directamente a dar um tiro no sectarismo e lamentar a herança progressista de D.João II que este desbaratou]. Aliás, a explicação enviada para o blog que promove o saudável concurso do Pior Português de Sempre, merece ser citada por inteiro, apesar do português trapalhão:
"Fora de paródia, o pior dos portugueses foi D. Manuel I. Porquê? Razões: foi o fundador do novo-riquismo; foi um imperialista do pior (sim, os portugueses não foram uns santinhos nas "colónias"); foi um oportunista das ousadias dos seus antecessores; foi estúpido, qual novo-rico, por silenciar os mais sábios em detrimento da austeridade e do poder pela ignorância da igreja católica (lembro que o antecessor, D. João II, ajoelhou a escumalha dos cardeais e dos nobres); foi um um comandita dos reis católicos e do vaticano; foi, seguramente, o exemplo do português que gasta no supérfluo e nada no investimento cientifico e progressista. O verdadeiro líder dos "chicos espertos"; foi o responsável máximo pelo extermínio dos judeus em Portugal"
Ricardo Moura
Hão-de concordar: não fosse a responsabilidade - o pecado? - original de D.Afonso, o primeiro, e o meu homónimo Manelinho seria imbatível... Um símbolo nacional como não há outro. Um zé-povinho podre de rico e avant-garde. Aposto que até o Gil Vicente votava nele.
[suspiro]
terça-feira, outubro 24, 2006
O responsável por esta pocilga
É tanta gente que se torna difícil escolher o pior português de sempre...
Depois eu digo qual foi o meu eleito.
É tanta gente que se torna difícil escolher o pior português de sempre...
Depois eu digo qual foi o meu eleito.
domingo, outubro 22, 2006
quarta-feira, outubro 18, 2006
Quarta-feira
"Le travail est l'opium du peuple... Je ne veux pas mourir drogué!"
Boris Vian, vem a meus braços!
[na verdade, deixa-te lá estar onde estiveres, sossegadinho, que isto é só força de expressão]
"Le travail est l'opium du peuple... Je ne veux pas mourir drogué!"
Boris Vian, vem a meus braços!
[na verdade, deixa-te lá estar onde estiveres, sossegadinho, que isto é só força de expressão]
Bem me parecia que as nossas áreas cerebrais relacionadas com a percepção visual do movimento tinham uma espessura cortical maior do que a das outras pessoas, ó Rodrigues...
quarta-feira, outubro 11, 2006
Grandes Portugueses
O nome de António Oliveira Salazar como candidato ao "prémio" parece brincadeira de mau gosto. Mas não é. Não quis acreditar quando o Miguel o disse. É mesmo verdade, e a sugestão é feita pela RTP.
Quem é o responsável por isto? Quem é o responsável por esta miserável "biografia", que qualifica o ditador como "político exímio", afirma que este "criou as condições para o desenvolvimento económico, mesmo que controlado" e "separou os poderes do Estado e da Igreja" e tem o atrevimento de colocar a dúvida "Mais de 40 anos passados, a polémica ainda está instalada: foi o salvador da pátria ou um ditador?"
O nome de António Oliveira Salazar como candidato ao "prémio" parece brincadeira de mau gosto. Mas não é. Não quis acreditar quando o Miguel o disse. É mesmo verdade, e a sugestão é feita pela RTP.
Quem é o responsável por isto? Quem é o responsável por esta miserável "biografia", que qualifica o ditador como "político exímio", afirma que este "criou as condições para o desenvolvimento económico, mesmo que controlado" e "separou os poderes do Estado e da Igreja" e tem o atrevimento de colocar a dúvida "Mais de 40 anos passados, a polémica ainda está instalada: foi o salvador da pátria ou um ditador?"
domingo, outubro 08, 2006
'Tá bem, conta-me histórias...
... when my good deeds do pay off, could they make it cash, please?
You Have Fantastic Karma |
You are a kind, sensitive, and giving person. And all your good deeds will pay off - if they haven't already. But you're not so concerned with what you get in return anyway. You have an innate caring nature - and nothing can change that! |
... when my good deeds do pay off, could they make it cash, please?
sexta-feira, outubro 06, 2006
Os miseráveis
Num país que se prepara para debater os direitos da vida intra-uterina, o direito à vida dos Vítor Hugos não faz ondas. O dono do nome, autor d'Os Miseráveis, poderia explicar porquê.
Fernanda Câncio, no DN de hoje
Num país que se prepara para debater os direitos da vida intra-uterina, o direito à vida dos Vítor Hugos não faz ondas. O dono do nome, autor d'Os Miseráveis, poderia explicar porquê.
Fernanda Câncio, no DN de hoje