quinta-feira, março 30, 2006
La Pallice
Segundo o Jornal da Tarde da RTP1, o maior produtor de patos-bravos da Europa, é português. Como se não bastasse andar pelas ruas para perceber isso...
Segundo o Jornal da Tarde da RTP1, o maior produtor de patos-bravos da Europa, é português. Como se não bastasse andar pelas ruas para perceber isso...
A memória
Na Rue Jeanne d'Arc, em Reims, bem no centro urbano, onde o investimento deve ser mais compensatório, paredes meias com uma escola pública que o pensou, encontramos um espaço especial.
Um pátio de chão de terra, povoado com árvores, colunas em relevo, placas recordando as vítimas assassinadas ali mesmo ou nas ruas ou nos campos alemães para onde foram deportadas, destilam uma energia contraditória. Respira-se paz, respeito e, geminados, a tristeza imensa e o orgulho profundo de pertencer à raça humana.
Corresponde, não a quarenta e oito, mas a quatro anos negros da História da França. E eu, como cidadã do mundo, agradeci intimamente a oferta daquele espaço. E sei que não o esquecerei.
Reims, Janeiro de 2006
Fotografias de Manel da Truta
Hommage aux martyrs de la Résistance
FRANÇAIS
N'ouble jamais que pendant quatre années d'occupation 1940-1944 la Gestapo a torturé dans cet immeuble des centaines de patriotes.
Ils ont souffert, ils sont morts pout la défense de ta liberté.
Homenagem aos mártires da Resistência
FRANCÊS
Não esqueças nunca que durante quatro anos a Gestapo torturou no interior deste edifício centenas de patriotas.
Eles sofreram, eles morreram pela defesa da tua liberdade.
Obrigad@ à Violeta, pela lembraça.
Na Rue Jeanne d'Arc, em Reims, bem no centro urbano, onde o investimento deve ser mais compensatório, paredes meias com uma escola pública que o pensou, encontramos um espaço especial.
Um pátio de chão de terra, povoado com árvores, colunas em relevo, placas recordando as vítimas assassinadas ali mesmo ou nas ruas ou nos campos alemães para onde foram deportadas, destilam uma energia contraditória. Respira-se paz, respeito e, geminados, a tristeza imensa e o orgulho profundo de pertencer à raça humana.
Corresponde, não a quarenta e oito, mas a quatro anos negros da História da França. E eu, como cidadã do mundo, agradeci intimamente a oferta daquele espaço. E sei que não o esquecerei.
Reims, Janeiro de 2006
Fotografias de Manel da Truta
Hommage aux martyrs de la Résistance
FRANÇAIS
N'ouble jamais que pendant quatre années d'occupation 1940-1944 la Gestapo a torturé dans cet immeuble des centaines de patriotes.
Ils ont souffert, ils sont morts pout la défense de ta liberté.
Homenagem aos mártires da Resistência
FRANCÊS
Não esqueças nunca que durante quatro anos a Gestapo torturou no interior deste edifício centenas de patriotas.
Eles sofreram, eles morreram pela defesa da tua liberdade.
Obrigad@ à Violeta, pela lembraça.
terça-feira, março 28, 2006
Eu cá, nem que ganhasse o euro-milhões...
Nesta democracizinha, a memória da resistência vale o que vale. Vale transformar a ex-sede da PIDE/DGS, na António Maria Cardoso, em Lisboa, num condomínio fechado e contar a sua aristocrática história aos potenciais compradores encerrando-a num conveniente e distante ano de 1640. Aquilo que agora apelidam de "Paço do Duque" foi a sede dos torcionários que torturaram e assassinaram - ali mesmo - inúmeros resistentes à latrina fascista de Salazar e Caetano. Dali mesmo se dispararam os únicos tiros mortais no dia 25 de Abril de 1974. Ali se completou uma das mais simbólicas etapas de desmantelamento de um odioso regime. Mas para efeitos imobiliários, isso são feijões. Ou não, e um branqueamentozito da história, com tanto carrasco livre e soltinho por aí, até vem a calhar.
clique na imagem para ver em tamanho legível
Se concordam que um homem sem história é como uma árvore sem raízes, imprimam o manifesto e recolham assinaturas ou assinem on-line. Foi também para isso que se fez a revolução.
obrigado ao Durães, por este toque de despertar
Nesta democracizinha, a memória da resistência vale o que vale. Vale transformar a ex-sede da PIDE/DGS, na António Maria Cardoso, em Lisboa, num condomínio fechado e contar a sua aristocrática história aos potenciais compradores encerrando-a num conveniente e distante ano de 1640. Aquilo que agora apelidam de "Paço do Duque" foi a sede dos torcionários que torturaram e assassinaram - ali mesmo - inúmeros resistentes à latrina fascista de Salazar e Caetano. Dali mesmo se dispararam os únicos tiros mortais no dia 25 de Abril de 1974. Ali se completou uma das mais simbólicas etapas de desmantelamento de um odioso regime. Mas para efeitos imobiliários, isso são feijões. Ou não, e um branqueamentozito da história, com tanto carrasco livre e soltinho por aí, até vem a calhar.
clique na imagem para ver em tamanho legível
Se concordam que um homem sem história é como uma árvore sem raízes, imprimam o manifesto e recolham assinaturas ou assinem on-line. Foi também para isso que se fez a revolução.
obrigado ao Durães, por este toque de despertar
Amigos
Os amigos sentam-se para me ouvir. Dão-me tanto a mim quanto eu a eles, e muitos nem se apercebem de tal. Os olhos atentos, os corações abertos, a ternura e a comunicação enchem o espaço entre mim e eles. Atentos, generosos, recebem de braços estendidos o que também para eles construí, o que para eles desvendo naquele mais ou menos nobre palco. O círculo de luz é tão forte que tudo o que tenta quebrá-lo nele esbarra e se frustra.
Tantas vezes, os amigos nem se apercebem do que fazem, do que protegem, do que embalam, do que alimentam.
E hoje, quando saí de casa, o sol inundou-me os olhos, pela primeira vez em muitas semanas. Os amigos nem sonham o que iluminam.
Os amigos sentam-se para me ouvir. Dão-me tanto a mim quanto eu a eles, e muitos nem se apercebem de tal. Os olhos atentos, os corações abertos, a ternura e a comunicação enchem o espaço entre mim e eles. Atentos, generosos, recebem de braços estendidos o que também para eles construí, o que para eles desvendo naquele mais ou menos nobre palco. O círculo de luz é tão forte que tudo o que tenta quebrá-lo nele esbarra e se frustra.
Tantas vezes, os amigos nem se apercebem do que fazem, do que protegem, do que embalam, do que alimentam.
E hoje, quando saí de casa, o sol inundou-me os olhos, pela primeira vez em muitas semanas. Os amigos nem sonham o que iluminam.
domingo, março 26, 2006
Boa publicidade
visto no Nuba
Só eu sei quão ridícula acho a campanha original da tal nova botija da Galp [bastava que o pessoal estivesse a olhar para a botija e não para a boazona para ter um cheirinho de ironia que lhe daria o interesse possível, mas isso era capaz de obrigar a pensar demais e os cérebros dos grunhos não aguentariam...]. Esta versão tem muito mais graça, não acham?
visto no Nuba
Só eu sei quão ridícula acho a campanha original da tal nova botija da Galp [bastava que o pessoal estivesse a olhar para a botija e não para a boazona para ter um cheirinho de ironia que lhe daria o interesse possível, mas isso era capaz de obrigar a pensar demais e os cérebros dos grunhos não aguentariam...]. Esta versão tem muito mais graça, não acham?
De Espanha nem qualquer-coisa nem não-sei-o-quê
Só para, uma vez mais, chamar a atenção para um post do Miguel. Na mouche, como sempre.
Só para, uma vez mais, chamar a atenção para um post do Miguel. Na mouche, como sempre.
Rapidinha
Perdoem a inconveniência do título, mas ando nas malhas da libertinagem desde Novembro...
I
Se costumam olhar para a barra de linques, temos uma nova e muito especial entrada, com cheiro a terra molhada - um dos odores que mais adoro neste mundo. A minha Violeta revela-se entre linhas. E, como é seu talento, deixa um encantamento muito terreno no ar. A seguir. Calmamente e sotto voce.
II
Nada sotto voce, embora senhora de várias subtilezas, é a canção de cabaret do século maluco que há meia década se encerrou. A minha louca jornada no Porto passa agora pelo eixo Berlim-Paris-Nova Iorque em quatro recitais no Salão + ou - Nobre do Teatro Nacional de São João. Segunda 27, à meia-noite, quinta 30, sexta 31 e sábado 1, às dez, serão todos bem-vindos.
Perdoem a inconveniência do título, mas ando nas malhas da libertinagem desde Novembro...
I
Se costumam olhar para a barra de linques, temos uma nova e muito especial entrada, com cheiro a terra molhada - um dos odores que mais adoro neste mundo. A minha Violeta revela-se entre linhas. E, como é seu talento, deixa um encantamento muito terreno no ar. A seguir. Calmamente e sotto voce.
II
Nada sotto voce, embora senhora de várias subtilezas, é a canção de cabaret do século maluco que há meia década se encerrou. A minha louca jornada no Porto passa agora pelo eixo Berlim-Paris-Nova Iorque em quatro recitais no Salão + ou - Nobre do Teatro Nacional de São João. Segunda 27, à meia-noite, quinta 30, sexta 31 e sábado 1, às dez, serão todos bem-vindos.
sexta-feira, março 24, 2006
Brinde de estreia com um beijo de bem-querer
" Eu vou por ti, eu não te largo,
Mau grado o teu modo insolente
Que não será de uma inocente
mas de uma autêntica virago.
Gramo-te, sim, ah! muito embora
Gargarejes em voz potente
A gama rouca da aguardente,
Ó minha exímia bebedora!
Mulher, porém! e que mulher!
De nos fazer perder o tino,
De pôr o resto em desatino
E, porra! o sangue a referver!
(...)"
" Pra vós são estes versos, pla consoladora
Graça dos olhos onde chora e ri um sonho
Doce, pla vossa alma pura e sempre boa(...)"
Paul Verlaine
Quão incompleta seria a minha vida sem os beijos de certas mulheres... pois que no ventre da amizade germina uma incomparável luz.
" Eu vou por ti, eu não te largo,
Mau grado o teu modo insolente
Que não será de uma inocente
mas de uma autêntica virago.
Gramo-te, sim, ah! muito embora
Gargarejes em voz potente
A gama rouca da aguardente,
Ó minha exímia bebedora!
Mulher, porém! e que mulher!
De nos fazer perder o tino,
De pôr o resto em desatino
E, porra! o sangue a referver!
(...)"
" Pra vós são estes versos, pla consoladora
Graça dos olhos onde chora e ri um sonho
Doce, pla vossa alma pura e sempre boa(...)"
Paul Verlaine
Quão incompleta seria a minha vida sem os beijos de certas mulheres... pois que no ventre da amizade germina uma incomparável luz.
quinta-feira, março 23, 2006
Mais um que se despede de nós
Depois de Compay, Ruben Gonzalez e Ibrahim Ferrer, chegou a vez de Pio Leyva. Cada vez que os oiço agradeço a Ry Cooder por nos ter feito chegar estas pérolas de música e de vida - e por lhes dado a oportunidade de receber o nosso mais que merecido aplauso - antes de partirem. Não fossem aqueles acordes de "guitarra havaiana" e Mr. Cooder seria o meu herói (a seguir ao Ruben González, ao Compay, ao Ibrahim, ao Barbarito Torres, ao Pio Leyva, ao Ochoa, ao Valdes...)
Pio Leyva, 1917-2006
Depois de Compay, Ruben Gonzalez e Ibrahim Ferrer, chegou a vez de Pio Leyva. Cada vez que os oiço agradeço a Ry Cooder por nos ter feito chegar estas pérolas de música e de vida - e por lhes dado a oportunidade de receber o nosso mais que merecido aplauso - antes de partirem. Não fossem aqueles acordes de "guitarra havaiana" e Mr. Cooder seria o meu herói (a seguir ao Ruben González, ao Compay, ao Ibrahim, ao Barbarito Torres, ao Pio Leyva, ao Ochoa, ao Valdes...)
Pio Leyva, 1917-2006
quarta-feira, março 22, 2006
Primavera-Renovação
Macau, 1999
Fotografia de Manel da Truta
I
Can death be sleep, when life is but a dream,
And scenes of bliss pass as a phantom by?
The transient pleasures as a vision seem,
And yet we think the greatest pain's to die.
II
How strange it is that man on earth should roam,
And lead a life of woe, but not forsake
His rugged path; nor dare he view alone
His future doom which is about to awake.
John Keats
[Há reclamações que simplesmente têm de ser atendidas...]
Macau, 1999
Fotografia de Manel da Truta
I
Can death be sleep, when life is but a dream,
And scenes of bliss pass as a phantom by?
The transient pleasures as a vision seem,
And yet we think the greatest pain's to die.
II
How strange it is that man on earth should roam,
And lead a life of woe, but not forsake
His rugged path; nor dare he view alone
His future doom which is about to awake.
John Keats
[Há reclamações que simplesmente têm de ser atendidas...]
terça-feira, março 21, 2006
Hoje sinto-me 80's
Bananarama - Venus
Saudades dos tempos em que não se usavam calças de cintura descaída e toda a gente achava isso sexy...
Bananarama - Venus
Saudades dos tempos em que não se usavam calças de cintura descaída e toda a gente achava isso sexy...
Fenómenos para-anormais
Entretanto, Durão Barroso e Martins da Cruz, no DN e na Antena 1, sacodem a água do capote, reclamando que não se pode julgar a sua acção de há três anos por aquilo que sabemos hoje. Pois não. Eu é que me vou dedicar à procrastinação, quiromâncias, tarots e astrologias. Pois se eu, que não sou sequer hiper-cidadã, quanto mais hiper-político, eu que não privo com o Coiso Bush, donde não tenho acesso aos melhores, mais invasores e fora-da-lei sistemas de informação do mundo, eu que basicamente me baseei no inspector de armamento a quem só o Jon Stewart dava ouvidos, EU SABIA que não havia porra de armas nenhumas, que os objectivos da invasão do Iraque eram tão evidentes quanto inconfessáveis, é porque há uma Cassandra dentro de mim. Mais vale assumir a vocação. O Zandinga ia para trás das balizas, eu posso ir para trás das cadeiras dos ministros soprar-lhes ao ouvido que estão a ser ingénuos, coitadinhos.
Seria tão aceitável como acreditar nas hiper-palavras destes hiper-robertos-de-feira.
Barroso defende ainda o "diálogo com todos os parceiros sociais franceses" no que respeita à lei do primeiro contrato de trabalho. Logo a seguir classifica esta lei como "reforma inelutável"... a Cassandra dentro de mim disse-me que está para breve a legalização do despedimento sem justa causa por estes lados também. A cidadã apenas teve vontade de cuspir nas linhas que acabara de ler. Diálogo para que o inelutável pareça unânime. À melhor maneira dos hiper-ditadores-disfarçados-de-democratas que dominam, parece que desde sempre, esta nossa hiper-[sur]realidade.
Entretanto, Durão Barroso e Martins da Cruz, no DN e na Antena 1, sacodem a água do capote, reclamando que não se pode julgar a sua acção de há três anos por aquilo que sabemos hoje. Pois não. Eu é que me vou dedicar à procrastinação, quiromâncias, tarots e astrologias. Pois se eu, que não sou sequer hiper-cidadã, quanto mais hiper-político, eu que não privo com o Coiso Bush, donde não tenho acesso aos melhores, mais invasores e fora-da-lei sistemas de informação do mundo, eu que basicamente me baseei no inspector de armamento a quem só o Jon Stewart dava ouvidos, EU SABIA que não havia porra de armas nenhumas, que os objectivos da invasão do Iraque eram tão evidentes quanto inconfessáveis, é porque há uma Cassandra dentro de mim. Mais vale assumir a vocação. O Zandinga ia para trás das balizas, eu posso ir para trás das cadeiras dos ministros soprar-lhes ao ouvido que estão a ser ingénuos, coitadinhos.
Seria tão aceitável como acreditar nas hiper-palavras destes hiper-robertos-de-feira.
Barroso defende ainda o "diálogo com todos os parceiros sociais franceses" no que respeita à lei do primeiro contrato de trabalho. Logo a seguir classifica esta lei como "reforma inelutável"... a Cassandra dentro de mim disse-me que está para breve a legalização do despedimento sem justa causa por estes lados também. A cidadã apenas teve vontade de cuspir nas linhas que acabara de ler. Diálogo para que o inelutável pareça unânime. À melhor maneira dos hiper-ditadores-disfarçados-de-democratas que dominam, parece que desde sempre, esta nossa hiper-[sur]realidade.
Hiper-Quiz d'Os Tempos que Correm
Cavaco, Barroso, Sócrates, Carmona, Rio, Menezes, Freitas, e por aí fora, quem dá mais? Hiperpolíticos temos em barda, infelizmente. E hoje ao ler o DN deparei-me com o hipercomentador Coiso das Neves falando em "retirar bébés do seio de suas mães". Pensei que fosse uma crítica à assitência social, mas não, o hipercomentário era mesmo sobre a IVG. Querem mais hiper que isto? Quando é que o homem chega a ministro?
Cavaco, Barroso, Sócrates, Carmona, Rio, Menezes, Freitas, e por aí fora, quem dá mais? Hiperpolíticos temos em barda, infelizmente. E hoje ao ler o DN deparei-me com o hipercomentador Coiso das Neves falando em "retirar bébés do seio de suas mães". Pensei que fosse uma crítica à assitência social, mas não, o hipercomentário era mesmo sobre a IVG. Querem mais hiper que isto? Quando é que o homem chega a ministro?
sábado, março 18, 2006
M
Os olhos falam. O coração bate e bombeia para todos nós naquele palco. A generosidade e a sensibilidade fervem. No cartaz pode ler-se a palavra "encenação" antes do seu nome. Mas talvez devesse ler-se "verdade".
Os olhos falam. O coração bate e bombeia para todos nós naquele palco. A generosidade e a sensibilidade fervem. No cartaz pode ler-se a palavra "encenação" antes do seu nome. Mas talvez devesse ler-se "verdade".
quinta-feira, março 16, 2006
Coerência e poder
Fabuloso! Isto fala por si...
Vilmente roubado às Renas, que por sua vez parece que o surripiaram ao H2Homens.
Fabuloso! Isto fala por si...
Vilmente roubado às Renas, que por sua vez parece que o surripiaram ao H2Homens.
quarta-feira, março 15, 2006
segunda-feira, março 13, 2006
Mais zapping
"Pior do que o condor cruzando o céu azul
Que mesmo já cansado ainda quer voaaar..."
Canção n.º 5: "NUNCA MAIS TE DIGO ADEUS"
Intérprete: RICARDO MORAES
in Festival RTP da Canção 2006
"Pior do que o condor cruzando o céu azul
Que mesmo já cansado ainda quer voaaar..."
Canção n.º 5: "NUNCA MAIS TE DIGO ADEUS"
Intérprete: RICARDO MORAES
in Festival RTP da Canção 2006
Zapping
"O mundo tem pesadelos
Mas preferia não os ter
Desce de noite aos infernos
E regressa ao amanhecer"
Canção n.º 9: O AMOR É UMA FONTE.
Intérprete: BETO
in Festival RTP da Canção 2006
"O mundo tem pesadelos
Mas preferia não os ter
Desce de noite aos infernos
E regressa ao amanhecer"
Canção n.º 9: O AMOR É UMA FONTE.
Intérprete: BETO
in Festival RTP da Canção 2006
domingo, março 12, 2006
Esperança...
... a fervilhar neste post do Miguel.
E pura beleza e lúcida nostalgia, neste do K.
Aqui do meu quedo cantinho, agradeço aos dois.
... a fervilhar neste post do Miguel.
E pura beleza e lúcida nostalgia, neste do K.
Aqui do meu quedo cantinho, agradeço aos dois.
sábado, março 11, 2006
Democracia double-face
Para combater o desemprego entre os jovens, o governo francês aprovou uma lei que permite que os trabalhadores com menos de 26 anos possam ser despedidos sem justa causa. Aos jovens que invadiram a Sorbonne e que foram expulsos à porrada pela polícia de choque, diz que têm uma atitude pouco democrática. E que por mais que protestem não conseguirão impedir a aplicação da lei.
O melhor deve ser mesmo parar de tentar perceber a lógica destas coisas.
Para combater o desemprego entre os jovens, o governo francês aprovou uma lei que permite que os trabalhadores com menos de 26 anos possam ser despedidos sem justa causa. Aos jovens que invadiram a Sorbonne e que foram expulsos à porrada pela polícia de choque, diz que têm uma atitude pouco democrática. E que por mais que protestem não conseguirão impedir a aplicação da lei.
O melhor deve ser mesmo parar de tentar perceber a lógica destas coisas.
sexta-feira, março 10, 2006
Zapping Radiofónico
"Ó Sôr Fernando Correia, imagine que alguém tinha um filho perfeito, mas que lhe cortava um braço para ver se gostava mais dele... o futebol é mais ou menos assim."
Participante cuja identificação não apanhei, in "Bancada Central", TSF
"Ó Sôr Fernando Correia, imagine que alguém tinha um filho perfeito, mas que lhe cortava um braço para ver se gostava mais dele... o futebol é mais ou menos assim."
Participante cuja identificação não apanhei, in "Bancada Central", TSF
quarta-feira, março 08, 2006
No Dia Internacional da Mulher... Duras.
Já sei muito. Sei uma coisa. Sei que não são os vestidos que fazem as mulheres mais ou menos bonitas, nem os cuidados de beleza, nem o preço dos cremes, nem a raridade, o preço dos enfeites. Sei que o problema está algures. Não sei onde. Sei só que não está onde as mulheres julgam. Olho as mulheres nas ruas de Saigão, nos postos do mato. Há-as muito belas, muito brancas, têm um cuidado extremo com a sua beleza, sobretudo nos postos do mato. Não fazem nada, guardam-se apenas, guardam-se para a Europa, os amantes, as férias em Itália, as longas licenças de seis meses, de três em três anos; quando poderão finalmente falar do que se passa aqui, desta existência colonial tão particular, do serviço desta gente, destes boys, tão perfeitos, da vegetação, dos bailes, destas vivendas brancas, grandes a ponto de nos perdermos nelas, onde estão alojados os funcionários nos postos afastados. Esperam. Vestem-se para nada. Olham-se. Na sombra dessas vivendas, olham-se para mais tarde, julgam viver um romance, têm já longos armários cheios de vestidos a que não sabem que fazer, coleccionados como o tempo, a longa sequência dos dias de espera. Algumas ficam loucas. Algumas são trocadas por uma jovem criada que se cala. Abandonadas. Ouve-se esta palavra atingi-las, o barulho que faz, o barulho da bofetada que ele dá. Algumas matam-se.
Esta falta das mulheres a si próprias, por si próprias perpetrada, apareceu-me sempre como um erro.
Marguerite Duras, in O amante, trad. Luísa Costa Gomes e Maria da Piedade Ferreira
Já sei muito. Sei uma coisa. Sei que não são os vestidos que fazem as mulheres mais ou menos bonitas, nem os cuidados de beleza, nem o preço dos cremes, nem a raridade, o preço dos enfeites. Sei que o problema está algures. Não sei onde. Sei só que não está onde as mulheres julgam. Olho as mulheres nas ruas de Saigão, nos postos do mato. Há-as muito belas, muito brancas, têm um cuidado extremo com a sua beleza, sobretudo nos postos do mato. Não fazem nada, guardam-se apenas, guardam-se para a Europa, os amantes, as férias em Itália, as longas licenças de seis meses, de três em três anos; quando poderão finalmente falar do que se passa aqui, desta existência colonial tão particular, do serviço desta gente, destes boys, tão perfeitos, da vegetação, dos bailes, destas vivendas brancas, grandes a ponto de nos perdermos nelas, onde estão alojados os funcionários nos postos afastados. Esperam. Vestem-se para nada. Olham-se. Na sombra dessas vivendas, olham-se para mais tarde, julgam viver um romance, têm já longos armários cheios de vestidos a que não sabem que fazer, coleccionados como o tempo, a longa sequência dos dias de espera. Algumas ficam loucas. Algumas são trocadas por uma jovem criada que se cala. Abandonadas. Ouve-se esta palavra atingi-las, o barulho que faz, o barulho da bofetada que ele dá. Algumas matam-se.
Esta falta das mulheres a si próprias, por si próprias perpetrada, apareceu-me sempre como um erro.
Marguerite Duras, in O amante, trad. Luísa Costa Gomes e Maria da Piedade Ferreira
domingo, março 05, 2006
Your Personality Profile |
You are sexy, powerful, and bold. You're full of passion and energy... Sometimes this passion has a dark side. You feel most alive when you're seducing someone. You never fail to get someone's attention. Quick minded, you're also quick to lose your temper! |
Isto terá a ver com o facto de, no teste dos pecados mortais, a luxúria ter tido um "very high"?...
Tenho de deixar de fazer estes testes à uma e meia da manhã, depois de ter bebido copos.
Boa Vermelha, nada como um bom teste para animar isto!... ;)
ou
Meninos, cuidado, louc@ perigos@ à solta
ou ainda
de como pouco ou nada separa uma Dona Elvira de um Dom João...
Take the Seven Deadly Sins Quiz
O que, como podem ver, está perfeitamente de acordo com o resultado que se segue:
Conclusão óbvia a tirar: esquizofrenia das antigas. Eu bem digo que é o teatro que há-de me perder. Bom, quer dizer, é só olhar para o estado em que está a Angelina Jolie...
ou
Meninos, cuidado, louc@ perigos@ à solta
ou ainda
de como pouco ou nada separa uma Dona Elvira de um Dom João...
Greed: | Very Low | |
Gluttony: | Medium | |
Wrath: | High | |
Sloth: | Low | |
Envy: | Low | |
Lust: | High | |
Pride: | Medium |
Take the Seven Deadly Sins Quiz
O que, como podem ver, está perfeitamente de acordo com o resultado que se segue:
Your Personality Profile |
You are dignified, spiritual, and wise. Always unsatisfied, you constantly try to better yourself. You are also a seeker of knowledge and often buried in books. You tend to be philosophical, looking for the big picture in life. You dream of inner peace for yourself, your friends, and the world. A good friend, you always give of yourself first. |
Conclusão óbvia a tirar: esquizofrenia das antigas. Eu bem digo que é o teatro que há-de me perder. Bom, quer dizer, é só olhar para o estado em que está a Angelina Jolie...