quarta-feira, junho 30, 2004
Dois coelhos de uma cajadada...
... ai queriam política misturada com futebol? Ora tomem lá:
PORTUGAL!!! PORTUGAL!!! PORTUGAL!!!
SANTANA, SAI DE PERTO, ISTO NÃO É BAR ABERTO!
... ai queriam política misturada com futebol? Ora tomem lá:
PORTUGAL!!! PORTUGAL!!! PORTUGAL!!!
SANTANA, SAI DE PERTO, ISTO NÃO É BAR ABERTO!
PROTESTO!
SE ESTÁ CONTRA A NOMEAÇÃO DE SANTANA LOPES PONHA ESTA NOITE UMA BANDEIRA NACIONAL À JANELA OU NO AUTOMÓVEL.
DIVULGUEM RAPIDAMENTE!
Recebido por sms.
SE ESTÁ CONTRA A NOMEAÇÃO DE SANTANA LOPES PONHA ESTA NOITE UMA BANDEIRA NACIONAL À JANELA OU NO AUTOMÓVEL.
DIVULGUEM RAPIDAMENTE!
Recebido por sms.
"não queremos ditadura de laranja"
Bolas... e eu que estava aqui tão sossegadinha para ver se dava o golpe de estado discretamente!
Bolas... e eu que estava aqui tão sossegadinha para ver se dava o golpe de estado discretamente!
terça-feira, junho 29, 2004
Hoje, Terça-Feira, frente ao Palácio de Belém, à Câmara Municipal do Porto e ao Governo Civil de Coimbra [obrigado Tiago], às 19 horas:
Depois não digam que a democracia é uma treta. Somos nós que a fazemos, não eles. Se quisermos, claro...
Depois não digam que a democracia é uma treta. Somos nós que a fazemos, não eles. Se quisermos, claro...
JÁ ESTOU LIGADO, JÁ ESTOU LIGADO, JÁ ESTOU LIGADO, JÁ ESTOU LIGADO!!!!!
JÁ ESTOU LIGADO, JÁ ESTOU LIGADO, JÁ ESTOU LIGADO!!!
jÁ ESTOU LIGAAAAAAADOOOOO!!!!!!!
IUPIIIIIII!
JÁ ESTOU LIGADO, JÁ ESTOU LIGADO, JÁ ESTOU LIGADO!!!
jÁ ESTOU LIGAAAAAAADOOOOO!!!!!!!
IUPIIIIIII!
segunda-feira, junho 28, 2004
O que é que nós queremos?!
ELEIÇÕES!
E quando é que as queremos?!
JÁ!!!
Governo de uma coligação feita após as urnas, em que um partido de extrema-direita tem um peso que, aparentemente, nunca lhe foi eleitoralmente devido.
A única vez que as duas forças de governo vão coligadas a eleições, dá-se a maior derrota da direita unida em trinta anos de democracia representativa.
Menos de um mês depois o elo da coligação vai à vida e ao carreirismo dele - isto é que é, ahn? não me vou embora porque tenho um compromisso eleitoral com os portugueses, blá blá blá, e ainda há quem acredite no que eles dizem, isso é que me fascina - e a única coisa que eu tenho a dizer é: ainda bem, é mais país que se escapa à destruição social e aos assaltos tresloucados ao cidadão sob a capa do grande estadismo, como desde há trinta anos não se usava. Agora, façam-me um favor: alguém lhes disse que o Carmona já morreu e que os militares não gostam do ministro da defesa? Para voltar ao Estado Velho, meus amigos, vão ter de se esforçar mais um bocadinho! Ou então façamos como um cartaz ontem sugeria em Belém: "Saddam a primeiro-ministro!" Já lhe viram os dentes, já lhe cataram os piolhos, pelo menos está lavadinho...
ANTECIPADAS JÁ!
Esta maioria - seja ou não seja legal, no aspecto técnico, a sucessão no cargo de primeiro-ministro - carece cada vez mais de legitimidade democrática. É absolutamente imperioso que seja dada a nós eleitores a oportunidade de a legitimar ou de acabar com ela de uma vez por todas... antes que ela acabe connosco.
QUEREMOS IR VOTAR! JÁ!
Se isso não acontecer, o bolor da vai ser mais que o queijo. E o queijo nem sequer é roquefort.
ELEIÇÕES!
E quando é que as queremos?!
JÁ!!!
Governo de uma coligação feita após as urnas, em que um partido de extrema-direita tem um peso que, aparentemente, nunca lhe foi eleitoralmente devido.
A única vez que as duas forças de governo vão coligadas a eleições, dá-se a maior derrota da direita unida em trinta anos de democracia representativa.
Menos de um mês depois o elo da coligação vai à vida e ao carreirismo dele - isto é que é, ahn? não me vou embora porque tenho um compromisso eleitoral com os portugueses, blá blá blá, e ainda há quem acredite no que eles dizem, isso é que me fascina - e a única coisa que eu tenho a dizer é: ainda bem, é mais país que se escapa à destruição social e aos assaltos tresloucados ao cidadão sob a capa do grande estadismo, como desde há trinta anos não se usava. Agora, façam-me um favor: alguém lhes disse que o Carmona já morreu e que os militares não gostam do ministro da defesa? Para voltar ao Estado Velho, meus amigos, vão ter de se esforçar mais um bocadinho! Ou então façamos como um cartaz ontem sugeria em Belém: "Saddam a primeiro-ministro!" Já lhe viram os dentes, já lhe cataram os piolhos, pelo menos está lavadinho...
ANTECIPADAS JÁ!
Esta maioria - seja ou não seja legal, no aspecto técnico, a sucessão no cargo de primeiro-ministro - carece cada vez mais de legitimidade democrática. É absolutamente imperioso que seja dada a nós eleitores a oportunidade de a legitimar ou de acabar com ela de uma vez por todas... antes que ela acabe connosco.
QUEREMOS IR VOTAR! JÁ!
Se isso não acontecer, o bolor da vai ser mais que o queijo. E o queijo nem sequer é roquefort.
Deixa-me saber o que tens entre as pernas para poder lidar convenientemente contigo...
Este é o mundo em que vivemos. Ainda. Este pedido estapafúrdio nunca se ouve, nunca se verbaliza, mas é ainda um interruptor que o mais da sociedade tem necessidade absoluta de ligar. Às vezes para perceber do grau de ridículo de um preconceito, é um bom método verbalizá-lo sem contemplações e ver se olhamos para nós próprios da mesma forma depois de fazê-lo: "Boa tarde, eu sou o Manel, tenho vagina, sou heterossexual, e você é?..." Pois, disparate não é? Somos pessoas, a diferença enriquece-nos, não nos superioriza ou inferioriza, só a tacanhez nos inferioriza, só a mesquinhez, só o preconceito de querermos esconder, banir ou castigar o que não entendemos, o que não escolhemos para nós próprios ou mesmo o que outros não escolheram para nós.
Este ano a Marcha e o Arraial Pride tiveram motivo extra para festejar: o 13 já não é um 31, constitucionalmente a orientação sexual não pode ser razão para qualquer tipo de discriminação ou favorecimento. Donde há ainda muito trabalho para fazer, já que temos agora muitos regulamentos civis e legais que são... anti-constitucionais. O casamento civil é logo o primeiro engulho. Mas por todos os motivos e mais alguns, esta luta não é só da comunidade LGBT, é de todos nós. A liberdade não se compadece com espíritos estreitos - ou melhor, os espíritos estreitos têm todo o direito de existir em liberdade, mas NUNCA deverão ter o poder ou a veleidade de cercear a dos outros - bem sei que a História me desmente [se bem que nem sempre, nem sempre...], mas a História fazêmo-la nós. Quem disser o contrário anda a tentar roubar chupas e rebuçados sem perceber que os meninos já são uns latagões perfeitamente capazes de defender as próprias guloseimas.
E foi meu prazer, a convite do Paulo, participar no Arraial e, logo a seguir à Odette Insert-Coin, entrar no palco com as minhas chinelas rasas - para desenjoar um bocadinho de tanta mulheraça - e oferecer duas grandes canções a quem se dirigiu ao Parque do Calhau em Monsanto para ser feliz sem culpas ou medos.
From craddle to tumb isn't that long a stay... life is a cabaret, old chum, and I love a cabaret!
Como cereja no topo do bolo, revi a blogayesfera já conhecida e tive oportunidade de conhecer o Pagan e as meninas Caccao que são lindas [acho que ando a precisar de rever aquela história de ser heterossexual, eu só me impressiono com mulheres, caraças!... não, com homens também, mas são menos de facto...] e levam um pouco de liberdade atrás de si para onde quer que vão - soube-me bem vê-las abraçadas à luz do dia, sem pudores, na manifestação em Belém no dia seguinte: mas basta olhar para os olhos daquelas duas mulheres para perceber que ali só há amor e verdade - base da mais aberta e mais inexpugnável das fortalezas. Um beijo para vocês, miúdas.
Este é o mundo em que vivemos. Ainda. Este pedido estapafúrdio nunca se ouve, nunca se verbaliza, mas é ainda um interruptor que o mais da sociedade tem necessidade absoluta de ligar. Às vezes para perceber do grau de ridículo de um preconceito, é um bom método verbalizá-lo sem contemplações e ver se olhamos para nós próprios da mesma forma depois de fazê-lo: "Boa tarde, eu sou o Manel, tenho vagina, sou heterossexual, e você é?..." Pois, disparate não é? Somos pessoas, a diferença enriquece-nos, não nos superioriza ou inferioriza, só a tacanhez nos inferioriza, só a mesquinhez, só o preconceito de querermos esconder, banir ou castigar o que não entendemos, o que não escolhemos para nós próprios ou mesmo o que outros não escolheram para nós.
Este ano a Marcha e o Arraial Pride tiveram motivo extra para festejar: o 13 já não é um 31, constitucionalmente a orientação sexual não pode ser razão para qualquer tipo de discriminação ou favorecimento. Donde há ainda muito trabalho para fazer, já que temos agora muitos regulamentos civis e legais que são... anti-constitucionais. O casamento civil é logo o primeiro engulho. Mas por todos os motivos e mais alguns, esta luta não é só da comunidade LGBT, é de todos nós. A liberdade não se compadece com espíritos estreitos - ou melhor, os espíritos estreitos têm todo o direito de existir em liberdade, mas NUNCA deverão ter o poder ou a veleidade de cercear a dos outros - bem sei que a História me desmente [se bem que nem sempre, nem sempre...], mas a História fazêmo-la nós. Quem disser o contrário anda a tentar roubar chupas e rebuçados sem perceber que os meninos já são uns latagões perfeitamente capazes de defender as próprias guloseimas.
E foi meu prazer, a convite do Paulo, participar no Arraial e, logo a seguir à Odette Insert-Coin, entrar no palco com as minhas chinelas rasas - para desenjoar um bocadinho de tanta mulheraça - e oferecer duas grandes canções a quem se dirigiu ao Parque do Calhau em Monsanto para ser feliz sem culpas ou medos.
From craddle to tumb isn't that long a stay... life is a cabaret, old chum, and I love a cabaret!
Como cereja no topo do bolo, revi a blogayesfera já conhecida e tive oportunidade de conhecer o Pagan e as meninas Caccao que são lindas [acho que ando a precisar de rever aquela história de ser heterossexual, eu só me impressiono com mulheres, caraças!... não, com homens também, mas são menos de facto...] e levam um pouco de liberdade atrás de si para onde quer que vão - soube-me bem vê-las abraçadas à luz do dia, sem pudores, na manifestação em Belém no dia seguinte: mas basta olhar para os olhos daquelas duas mulheres para perceber que ali só há amor e verdade - base da mais aberta e mais inexpugnável das fortalezas. Um beijo para vocês, miúdas.
sexta-feira, junho 25, 2004
Então um gajo vem ao café para ouvir uma coisa destas???!!!
borderline
Which Personality Disorder Do You Have?
brought to you by Quizilla
É tudo mentira! A prova é que ainda não esfaqueei nenhum técnico da netcabo... Terça-feira, diz que terça-feira é que é!
Snifff...
Saudades.
Snifff...
borderline
Which Personality Disorder Do You Have?
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É tudo mentira! A prova é que ainda não esfaqueei nenhum técnico da netcabo... Terça-feira, diz que terça-feira é que é!
Snifff...
Saudades.
Snifff...
terça-feira, junho 22, 2004
Boa! Um dos meus distúrbios de personalidade favoritos...
borderline
Which Personality Disorder Do You Have?
brought to you by Quizilla
borderline
Which Personality Disorder Do You Have?
brought to you by Quizilla
segunda-feira, junho 21, 2004
Passeio matinal pela blogoesfera
Hoje comecei pelo Crítico, onde leio: "E os músicos, cantores e balarinos portugueses onde andam? Porque não ajudam a divulgar esta belíssima programação, porque é que não ajudam a encher as salas... porque é que não aprendem com os outros? Estranho, não?! Ai, espera... estariam a trabalhar!? Os tais músicos portugueses que nunca se vêm em concertos a não ser quando tocam."
(o itálico é meu)
Ok, vou beber mais um café e já continuo o meu passeio pela blogoesfera. Isto deve ser ressaca do jogo de ontem...
Hoje comecei pelo Crítico, onde leio: "E os músicos, cantores e balarinos portugueses onde andam? Porque não ajudam a divulgar esta belíssima programação, porque é que não ajudam a encher as salas... porque é que não aprendem com os outros? Estranho, não?! Ai, espera... estariam a trabalhar!? Os tais músicos portugueses que nunca se vêm em concertos a não ser quando tocam."
(o itálico é meu)
Ok, vou beber mais um café e já continuo o meu passeio pela blogoesfera. Isto deve ser ressaca do jogo de ontem...
quinta-feira, junho 17, 2004
AAAAAAiiiiii!!!
Tenho saudades saudades saudades e ando doente com a lentidão dos gajos TvCabo. Nunca pensei que mudar de morada fosse tão difícil, chiça!
Quanto às bocas foleiras: caso ainda não tenham reparado, não sou netdependente, gosto é disto à brava. E como nas mudanças o resto da vida não pára, não tenho tempo nem vagar para me ir enfiar num cyber e descobrir que tenho de lá fazer directa para me pôr em dia. Por muito que me custe estar tanto tempo sem vir ao café, snifff...
Bom fim-de-semana.
Snifff...
Tenho saudades saudades saudades e ando doente com a lentidão dos gajos TvCabo. Nunca pensei que mudar de morada fosse tão difícil, chiça!
Quanto às bocas foleiras: caso ainda não tenham reparado, não sou netdependente, gosto é disto à brava. E como nas mudanças o resto da vida não pára, não tenho tempo nem vagar para me ir enfiar num cyber e descobrir que tenho de lá fazer directa para me pôr em dia. Por muito que me custe estar tanto tempo sem vir ao café, snifff...
Bom fim-de-semana.
Snifff...
Esses peritos independentes são uma corja!
"A razão por que insisto na existência de relações entre o Iraque de Saddam e a Al-Qaeda é porque existiam relações entre o Iraque e a Al-Qaeda", afirmou Bush em conferência de imprensa. - fiquei muito mais descansada agora, confesso!
W. disse ainda: "Esta Administração nunca disse que os ataques do 11 de Setembro foram orquestrados entre Saddam e a Al-Qaeda. O que dissemos é que ocorreram vários contactos entre Saddam Hussein e a Al-Qaeda" - A sério, quem é que lhe escreve estes textos? Isto é genial! Já estou a imaginar os contactos:
George W. (com um lencinho a tapar o telefone, para disfarçar a voz) - "Olá."
Saddam - "Errr... Quem fala?"
George W. - "É o Bin, meu, tás bom?"
Saddam - "Bin? Não conheço nenhum Bin. Deve ser engano. Adeus."
(clic)
George W. - "Eheheh! Este já cá canta!..."
"A razão por que insisto na existência de relações entre o Iraque de Saddam e a Al-Qaeda é porque existiam relações entre o Iraque e a Al-Qaeda", afirmou Bush em conferência de imprensa. - fiquei muito mais descansada agora, confesso!
W. disse ainda: "Esta Administração nunca disse que os ataques do 11 de Setembro foram orquestrados entre Saddam e a Al-Qaeda. O que dissemos é que ocorreram vários contactos entre Saddam Hussein e a Al-Qaeda" - A sério, quem é que lhe escreve estes textos? Isto é genial! Já estou a imaginar os contactos:
George W. (com um lencinho a tapar o telefone, para disfarçar a voz) - "Olá."
Saddam - "Errr... Quem fala?"
George W. - "É o Bin, meu, tás bom?"
Saddam - "Bin? Não conheço nenhum Bin. Deve ser engano. Adeus."
(clic)
George W. - "Eheheh! Este já cá canta!..."
As Trutas exigem um pedido de desculpas a George W. Bush
Eles lançaram o mote. Uma vez que esta fantochada nos afectou a todos, também quero um pedido de desculpas.
Eles lançaram o mote. Uma vez que esta fantochada nos afectou a todos, também quero um pedido de desculpas.
terça-feira, junho 15, 2004
Quais vantagens para a economia nacional, quais quê
A grande vantagem de termos cá muitos estrangeiros é poder ouvir piropos em várias línguas.
A grande vantagem de termos cá muitos estrangeiros é poder ouvir piropos em várias línguas.
Sharon não vai ser julgado em processo por corrupção
Por que é que eu não me surpreendo?...
P.S. Resposta à pergunta, que parecia retórica mas afinal não era: porque sou um ser humano maravilhoso que acredita que o princípio da presunção de inocência também se aplica àqueles de quem nós não gostamos, mesmo que eles sejam uns facínoras corruptos e criminosos.
Por que é que eu não me surpreendo?...
P.S. Resposta à pergunta, que parecia retórica mas afinal não era: porque sou um ser humano maravilhoso que acredita que o princípio da presunção de inocência também se aplica àqueles de quem nós não gostamos, mesmo que eles sejam uns facínoras corruptos e criminosos.
terça-feira, junho 08, 2004
Até ao meu regresso...
Meus amigos, de entre caixotes, sacos e estantes vazias e umas horitas antes de desligar o computador, aqui venho deixar-vos um beijo. Não sei quanto tempo ficarei privado de ligação à net, mas uma semanita, por este andar, é quase certo.
NÃO SEI COMO É QUE VOU VIVER SEM VOCÊS! Quer dizer, sei, mas vai custar-me, caraças!
Então até breve!
Meus amigos, de entre caixotes, sacos e estantes vazias e umas horitas antes de desligar o computador, aqui venho deixar-vos um beijo. Não sei quanto tempo ficarei privado de ligação à net, mas uma semanita, por este andar, é quase certo.
NÃO SEI COMO É QUE VOU VIVER SEM VOCÊS! Quer dizer, sei, mas vai custar-me, caraças!
Então até breve!
Roubado ao Renas
I am a Hippy
Which America Hating Minority Are You?
Take More Robert & Tim Quizzes
Watch Robert & Tim Cartoons
e dedicado ao Statler.
Which America Hating Minority Are You?
Take More Robert & Tim Quizzes
Watch Robert & Tim Cartoons
e dedicado ao Statler.
Missão Impossível
Embora gostasse muito de poder dar aos nossos leitores a resposta a tudo o que procuram, lamento ter de informar que as Trutas não podem, de momento, satisfazer as seguintes pesquisas:
- “traduccion de WEREVER YOU WILL GO (parece impossível, mas chegaram aqui quatro fãs do Richard Marx com esta pesquisa.).
- “quero ver peixes da amazónia”
- “onde está Xobineski Patruska”
- “o Vengerov é homossexual?”
e o já clássico:
- “equipamento para descodificar tv cabo”
Também não fornecemos “poemas para impressionar mulheres”, o resumo do “Guerra e Paz” nem “fotografias de mulheres apanhadas a fazer sexo distraídas”. Logo que possível tentaremos colmatar estas terríveis lacunas.
Embora gostasse muito de poder dar aos nossos leitores a resposta a tudo o que procuram, lamento ter de informar que as Trutas não podem, de momento, satisfazer as seguintes pesquisas:
- “traduccion de WEREVER YOU WILL GO (parece impossível, mas chegaram aqui quatro fãs do Richard Marx com esta pesquisa.).
- “quero ver peixes da amazónia”
- “onde está Xobineski Patruska”
- “o Vengerov é homossexual?”
e o já clássico:
- “equipamento para descodificar tv cabo”
Também não fornecemos “poemas para impressionar mulheres”, o resumo do “Guerra e Paz” nem “fotografias de mulheres apanhadas a fazer sexo distraídas”. Logo que possível tentaremos colmatar estas terríveis lacunas.
Almôndegas de seitan
Ingredientes:
500g de Seitan
2 cm de chouriço de soja
farinha qb
pão ralado qb
2 dentes de alho
sal e pimenta qb
Picar o seitan, o chouriço e o alho na trituradora. Misturar com farinha e pão ralado até permitir que a mistura seja facilmente moldada. Temperar a gosto. Amassar bem e dar forma de almôndegas ou croquetes.
Passar por pão ralado e fritar. Acompanhe com arroz, puré ou esparguete e molho de tomate.
Ingredientes:
500g de Seitan
2 cm de chouriço de soja
farinha qb
pão ralado qb
2 dentes de alho
sal e pimenta qb
Picar o seitan, o chouriço e o alho na trituradora. Misturar com farinha e pão ralado até permitir que a mistura seja facilmente moldada. Temperar a gosto. Amassar bem e dar forma de almôndegas ou croquetes.
Passar por pão ralado e fritar. Acompanhe com arroz, puré ou esparguete e molho de tomate.
segunda-feira, junho 07, 2004
Em nome da tradição "cultural" de um povo
Nesta altura do ano, largas dezenas de animais são sujeitos a este cruel tratamento, para entretenimento de um bando de palermas. Não tenho palavras para isto. A barbárie é tão evidente que não percebo como é que ainda há pessoas capazes de não condenar veementemente este espectáculo horrendo. Muito menos sei o que dizer daqueles que o apoiam.
Nesta altura do ano, largas dezenas de animais são sujeitos a este cruel tratamento, para entretenimento de um bando de palermas. Não tenho palavras para isto. A barbárie é tão evidente que não percebo como é que ainda há pessoas capazes de não condenar veementemente este espectáculo horrendo. Muito menos sei o que dizer daqueles que o apoiam.
domingo, junho 06, 2004
Resposta do dia, piada de ontem
P: Quantos surrealistas são necessários para mudar uma lâmpada?
R: O peixe.
P: Quantos surrealistas são necessários para mudar uma lâmpada?
R: O peixe.
sábado, junho 05, 2004
Piada do dia - esta é mesmo piada a sério...
P: Quantos surrealistas são necessários para mudar uma lâmpada?
Aceitam-se sugestões. Amanhã darei a resposta. Não vale ir à pressa rever O Sentido da Vida. A resposta não está lá...
P: Quantos surrealistas são necessários para mudar uma lâmpada?
Aceitam-se sugestões. Amanhã darei a resposta. Não vale ir à pressa rever O Sentido da Vida. A resposta não está lá...
sexta-feira, junho 04, 2004
Bandeira branca, amores! Ora tomem lá uma prendinha...
Isn't it awfully nice to have a penis?
Isn't it frightfully good to have a dong?
It's swell to have a stiffy.
It's divine to own a dick,
From the tiniest little tadger
To the world's biggest prick.
So, three cheers for your Willy or John Thomas.
Hooray for your one-eyed trouser snake,
Your piece of pork, your wife's best friend,
Your Percy, or your cock.
You can wrap it up in ribbons.
You can slip it in your sock,
But don't take it out in public,
Or they will stick you in the dock,
And you won't come back.
Eric Idle, Monty Python, The Meaning of Life
Isn't it awfully nice to have a penis?
Isn't it frightfully good to have a dong?
It's swell to have a stiffy.
It's divine to own a dick,
From the tiniest little tadger
To the world's biggest prick.
So, three cheers for your Willy or John Thomas.
Hooray for your one-eyed trouser snake,
Your piece of pork, your wife's best friend,
Your Percy, or your cock.
You can wrap it up in ribbons.
You can slip it in your sock,
But don't take it out in public,
Or they will stick you in the dock,
And you won't come back.
Eric Idle, Monty Python, The Meaning of Life
Conferência de imprensa
Médicas e feministas convidam Ministro da Saúde a provar o que disse ...
6ª feira - dia 4 de Junho - 17h
Livraria Ler Devagar
(R. de S. Boaventura, 119 - Bairro Alto- Lisboa)
(T: 213259992)
A propósito das declarações do presidente do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar de que seria necessário vir a incentivar um sistema de quotas masculinas para os cursos de medicina dado que, por razões biológicas, as mulheres causam problemas aos serviços de medicina, pois engravidam e, por esses motivo, têm limitações no desempenho das funções, o Ministro da Saúde, Luis Filipe Pereira, fez declarações que carecem de prova quando afirmou, apoiando as posições do Presidente do Instituto Abel Salazar, de que "as responsabilidades das mulheres em termos domésticos, em termos de vida familiar, tornam as mulheres menos disponíveis para uma profissão que requer 24/24 horas, no que diz respeito a cuidados que são inadiáveis" (SIC - Notícias, 3/6/04).
Deste modo, um conjunto de técnicas da saúde e de feministas convidam o Ministro da Saúde a provar o que disse com dados relativos ao desempenho de homens e mulheres na prestação de cuidados de saúde.
Adélia Pinhão (médica); Alice Frade (antropóloga); Almerinda Bento (professora); Ana Campos (médica-ginecologista); Ana Sara Brito (enfermeira); Clara Queiroz (Bióloga); Conceição Nogueira (professora universitária); Helena Pinto (animadora sócio-cultural); Helena Lopes da Silva (cirurgiã); Isabel do Carmo (médica); Isabel Cruz (técnica sup. da adm. local); Isabel Rebelo (socióloga); Lígia Amâncio (professora universitária); Luisa Corvo (Bióloga); Manuela Tavares (professora); Maria José Alves (médica-ginecologista); Maria José Magalhães (professora universitária); Margarida Amélia; Teresa Joaquim (professora universitária)
Contacto: Manuela Tavares - 96 40 08 315
NOTA: Texto roubado ao Pagan, que o recebeu por e-mail.
Médicas e feministas convidam Ministro da Saúde a provar o que disse ...
6ª feira - dia 4 de Junho - 17h
Livraria Ler Devagar
(R. de S. Boaventura, 119 - Bairro Alto- Lisboa)
(T: 213259992)
A propósito das declarações do presidente do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar de que seria necessário vir a incentivar um sistema de quotas masculinas para os cursos de medicina dado que, por razões biológicas, as mulheres causam problemas aos serviços de medicina, pois engravidam e, por esses motivo, têm limitações no desempenho das funções, o Ministro da Saúde, Luis Filipe Pereira, fez declarações que carecem de prova quando afirmou, apoiando as posições do Presidente do Instituto Abel Salazar, de que "as responsabilidades das mulheres em termos domésticos, em termos de vida familiar, tornam as mulheres menos disponíveis para uma profissão que requer 24/24 horas, no que diz respeito a cuidados que são inadiáveis" (SIC - Notícias, 3/6/04).
Deste modo, um conjunto de técnicas da saúde e de feministas convidam o Ministro da Saúde a provar o que disse com dados relativos ao desempenho de homens e mulheres na prestação de cuidados de saúde.
Adélia Pinhão (médica); Alice Frade (antropóloga); Almerinda Bento (professora); Ana Campos (médica-ginecologista); Ana Sara Brito (enfermeira); Clara Queiroz (Bióloga); Conceição Nogueira (professora universitária); Helena Pinto (animadora sócio-cultural); Helena Lopes da Silva (cirurgiã); Isabel do Carmo (médica); Isabel Cruz (técnica sup. da adm. local); Isabel Rebelo (socióloga); Lígia Amâncio (professora universitária); Luisa Corvo (Bióloga); Manuela Tavares (professora); Maria José Alves (médica-ginecologista); Maria José Magalhães (professora universitária); Margarida Amélia; Teresa Joaquim (professora universitária)
Contacto: Manuela Tavares - 96 40 08 315
NOTA: Texto roubado ao Pagan, que o recebeu por e-mail.
quinta-feira, junho 03, 2004
Da Carta Mundial das Mulheres em português/galego
[Agradecidas, caro Guitarrista]
Com esta Carta Mundial das Mulheres para a Humanidade declaramos o nosso amor à vida e a nossa admiraçom frente à beleza do mundo.
Desde há muito que marchamos para denunciar a opressom à que somos submetidas por ser mulheres, para dizer a todas as pessoas que detentam o poder, que a dominaçom, a exploraçom, o egoísmo e a procura desenfreada do lucro que trazem injustiças, guerras, conquistas e violências têm que rematar.
Das nossas luitas feministas e a das nossas antepassadas que brigárom em todos os continentes, nascerám novos espaços de liberdade, para nós, as nossas filhas e para todas as nenas que, após nós, caminharam sobre a Terra.
Construímos um mundo no que se considere que a diversidade é umha vantagem, a individualidade ao igual que a colectividade um enriquecimento, onde flua um intercâmbio sem barreiras, onde a palavra, os cantos e os sonhos floresçam. Será este um mundo livre de tabús e de temores, um mundo no qual se imporám a solidariedade, a igualdade, a liberdade e a paz. Um mundo que, com a nossa força, somos capazes de criar.
[Agradecidas, caro Guitarrista]
Com esta Carta Mundial das Mulheres para a Humanidade declaramos o nosso amor à vida e a nossa admiraçom frente à beleza do mundo.
Desde há muito que marchamos para denunciar a opressom à que somos submetidas por ser mulheres, para dizer a todas as pessoas que detentam o poder, que a dominaçom, a exploraçom, o egoísmo e a procura desenfreada do lucro que trazem injustiças, guerras, conquistas e violências têm que rematar.
Das nossas luitas feministas e a das nossas antepassadas que brigárom em todos os continentes, nascerám novos espaços de liberdade, para nós, as nossas filhas e para todas as nenas que, após nós, caminharam sobre a Terra.
Construímos um mundo no que se considere que a diversidade é umha vantagem, a individualidade ao igual que a colectividade um enriquecimento, onde flua um intercâmbio sem barreiras, onde a palavra, os cantos e os sonhos floresçam. Será este um mundo livre de tabús e de temores, um mundo no qual se imporám a solidariedade, a igualdade, a liberdade e a paz. Um mundo que, com a nossa força, somos capazes de criar.
A minha discriminação é maior que a tua
Escrevi um salmonete tão grande que o promovi a desova. Sinto necessidade de deixar a minha posição o mais clara possível. E para tal tenho de dizer-vos que nestes grandes debates de salmonetes continua a parecer-me que andamos a trocar cromos, ou então sou eu que sou redutora na maneira de perspectivar as discussões.
Senão, vejamos. O machismo, como mentalidade enraizada que resulta num modo de acção - mais ou menos encapotado, mais ou menos consciente - tem terríveis repercussões em todos, homens e mulheres. Por isso não compreendo que quando uma mulher fala em discriminação muitos homens se apressem em concordar porém acrescentando, simultaneamente, um "mas". Imaginem: "iá, os pretos são discriminados, é verdade, mas também há tribos em África que já comeram brancos". Ou "despediram um colega meu por ser homossexual, é um crime, mas uma vez no cinema houve um maricas que me tentou engatar". É ridículo, não é?
Meus senhores, afinal estamos ou não estamos do mesmo lado da barricada? Então por que razão quando se fala num tipo de discriminação sexual que é oficial, económico e absolutamente atentatório dos direitos de uma (grande) secção da sociedade, logo atentatório a toda a sociedade, por que razão tantos homens anti-discriminação sentem necessidade de se desmarcar - mesmo concordando - de se colocarem "do outro lado"? Porque, não se enganem, é muitas vezes isso que acontece. E essa necessidade diz muito mais do que as piadas machistas e seus sucedâneos. Emancipem-se de uma vez, rapazes! Nós já usamos calças há mais de cem anos, quando é que vocês começam a usar saias?
Quanto a mentalidades, isso é a luta de todos os dias. Neste aspecto tenho exactamente a mesma posição que quanto à Revolução: a responsabilidade já não é só deles, meninas, é nossa; há que exercer a igualdade e defendê-la - e isto vale para os homens também, obviamente; há que saber lutar; há que afirmar-se como pessoa e estar disposta a levar com as consequências. É no dia-a-dia que estas coisas se constroem. Como diz uma pessoa que a gente cá sabe, "bbbbbbmas de outro modo, bbbbas bbbnem vale a pena viver!"
Tudo o resto até podem ser saudáveis brincadeiras, picanços e repicanços entre dois géneros que têm - realmente - algumas diferenças de base, mas sobretudo mundos distintos, infindáveis semelhanças e repressões comuns. Mas enquanto começarem a irromper por debates sérios sobre um problema social que ainda é muito grave, a mim e a tantas outras mulheres essas brincadeiras soarão sempre como resistências, reservas e, sobretudo, uma compreensão limitada da dimensão dos problemas das mulheres nesta sociedade. Acho que me expliquei melhor, agora.
Escrevi um salmonete tão grande que o promovi a desova. Sinto necessidade de deixar a minha posição o mais clara possível. E para tal tenho de dizer-vos que nestes grandes debates de salmonetes continua a parecer-me que andamos a trocar cromos, ou então sou eu que sou redutora na maneira de perspectivar as discussões.
Senão, vejamos. O machismo, como mentalidade enraizada que resulta num modo de acção - mais ou menos encapotado, mais ou menos consciente - tem terríveis repercussões em todos, homens e mulheres. Por isso não compreendo que quando uma mulher fala em discriminação muitos homens se apressem em concordar porém acrescentando, simultaneamente, um "mas". Imaginem: "iá, os pretos são discriminados, é verdade, mas também há tribos em África que já comeram brancos". Ou "despediram um colega meu por ser homossexual, é um crime, mas uma vez no cinema houve um maricas que me tentou engatar". É ridículo, não é?
Meus senhores, afinal estamos ou não estamos do mesmo lado da barricada? Então por que razão quando se fala num tipo de discriminação sexual que é oficial, económico e absolutamente atentatório dos direitos de uma (grande) secção da sociedade, logo atentatório a toda a sociedade, por que razão tantos homens anti-discriminação sentem necessidade de se desmarcar - mesmo concordando - de se colocarem "do outro lado"? Porque, não se enganem, é muitas vezes isso que acontece. E essa necessidade diz muito mais do que as piadas machistas e seus sucedâneos. Emancipem-se de uma vez, rapazes! Nós já usamos calças há mais de cem anos, quando é que vocês começam a usar saias?
Quanto a mentalidades, isso é a luta de todos os dias. Neste aspecto tenho exactamente a mesma posição que quanto à Revolução: a responsabilidade já não é só deles, meninas, é nossa; há que exercer a igualdade e defendê-la - e isto vale para os homens também, obviamente; há que saber lutar; há que afirmar-se como pessoa e estar disposta a levar com as consequências. É no dia-a-dia que estas coisas se constroem. Como diz uma pessoa que a gente cá sabe, "bbbbbbmas de outro modo, bbbbas bbbnem vale a pena viver!"
Tudo o resto até podem ser saudáveis brincadeiras, picanços e repicanços entre dois géneros que têm - realmente - algumas diferenças de base, mas sobretudo mundos distintos, infindáveis semelhanças e repressões comuns. Mas enquanto começarem a irromper por debates sérios sobre um problema social que ainda é muito grave, a mim e a tantas outras mulheres essas brincadeiras soarão sempre como resistências, reservas e, sobretudo, uma compreensão limitada da dimensão dos problemas das mulheres nesta sociedade. Acho que me expliquei melhor, agora.
Bons tempos, quando eles caíam por contar anedotas
"O ministro da saúde sugeriu que as mulheres têm um “handicap” devido às suas obrigações com actividades domésticas, justificando a ideia de introduzir quotas para homens no acesso a cursos de medicina. (...)
Expressão que gerou indignação imediata de Ferreira Leite, respondendo que “sou absolutamente contra as quotas, mas esta frase do senhor ministro também me pareceu excessiva. Porque efectivamente você está a partir da hipótese que as responsabilidades da casa e da família são para elas - É a chamada mulher ao fogão”."
O ministro ainda disse que esta "é uma boa diferença de opinião entre os ministros, ainda dizem que [o Governo] não tem um salutar diálogo."
Fonte: Diário Económico
Obrigada pela dica, Bom Selvagem. É sempre importante conhecer melhor quem nos governa.
"O ministro da saúde sugeriu que as mulheres têm um “handicap” devido às suas obrigações com actividades domésticas, justificando a ideia de introduzir quotas para homens no acesso a cursos de medicina. (...)
Expressão que gerou indignação imediata de Ferreira Leite, respondendo que “sou absolutamente contra as quotas, mas esta frase do senhor ministro também me pareceu excessiva. Porque efectivamente você está a partir da hipótese que as responsabilidades da casa e da família são para elas - É a chamada mulher ao fogão”."
O ministro ainda disse que esta "é uma boa diferença de opinião entre os ministros, ainda dizem que [o Governo] não tem um salutar diálogo."
Fonte: Diário Económico
Obrigada pela dica, Bom Selvagem. É sempre importante conhecer melhor quem nos governa.
quarta-feira, junho 02, 2004
Sondagem
Quem tiver passado por essa experiência e a quiser partilhar connosco, pode deixar um salmonete a contar a história. Serve de terapia de grupo e enriquece-nos a todos. Encorajo especialmente os homens a fazê-lo, uma vez que esses casos são menos conhecidos.
Quem tiver passado por essa experiência e a quiser partilhar connosco, pode deixar um salmonete a contar a história. Serve de terapia de grupo e enriquece-nos a todos. Encorajo especialmente os homens a fazê-lo, uma vez que esses casos são menos conhecidos.
Ai querem quotas para homens?... Curioso!
Eu leio e não acredito. Volto a deparar-me com isto e continuo a não acreditar. Choca-me tanto que nem sei o que dizer. É tão óbvio que acho que não preciso de dizer nada...
Eu leio e não acredito. Volto a deparar-me com isto e continuo a não acreditar. Choca-me tanto que nem sei o que dizer. É tão óbvio que acho que não preciso de dizer nada...
terça-feira, junho 01, 2004
Portugal alcatifado bebe vinho e canta o fado*
Ontem tive o enorme prazer de ver, ao vivo, os Irmãos Catita. Confesso, fui ver o Manuel João Vieira, o nosso ex-quase-candidato à presidência da república. Não querendo menosprezar o trabalho - excelente! - dos restantes músicos, Vieira é o meu herói. Ri-me com as geniais patetices do costume, com a figura dos elementos da banda, com a boa disposição daquela gente. A seguir fui para casa, liguei o computador e li as notícias. A campanha para as europeias está a ser deprimente:
João Almeida, presidente da Juventude Popular, refere-se a Sousa Franco como "um senhor careca e de óculos esquisitos", Ana Manso, deputada, presidente da distrital da Guarda do PSD, diz que o cabeça de lista do PS é "um homem sem categoria" e que isso "não é por lhe faltar alguma coisa em termos físicos", Deus Pinheiro diz que vai tentar acabar com os insultos durante a campanha... já não nos bastavam as constantes alusões ao futebol agora ainda temos de gramar graçolas feitas à conta das deficiência físicas de um candidato?
E ainda perguntavam ao Manuel João Vieira se ele estava a brincar quando se tentou candidatar?
Esta gente esquece-se que "a política é a coisa mais séria e nobre do mundo a seguir ao desporto profissional, aos pastéis de nata, ao sexo em grupo, ao crime organizado, ao cálculo diferencial, à adjectivação, às vitaminas, à patinagem artística, ao OMO, à estratosfera..."**
Demos as mãos e gritemos em conjunto: "Vieira, Vieira, o resto é lixeira".
*do Hino da campanha eleitoral Vieira 2001
**in cábulas do candidato Vieira para o programa do Herman José
Ontem tive o enorme prazer de ver, ao vivo, os Irmãos Catita. Confesso, fui ver o Manuel João Vieira, o nosso ex-quase-candidato à presidência da república. Não querendo menosprezar o trabalho - excelente! - dos restantes músicos, Vieira é o meu herói. Ri-me com as geniais patetices do costume, com a figura dos elementos da banda, com a boa disposição daquela gente. A seguir fui para casa, liguei o computador e li as notícias. A campanha para as europeias está a ser deprimente:
João Almeida, presidente da Juventude Popular, refere-se a Sousa Franco como "um senhor careca e de óculos esquisitos", Ana Manso, deputada, presidente da distrital da Guarda do PSD, diz que o cabeça de lista do PS é "um homem sem categoria" e que isso "não é por lhe faltar alguma coisa em termos físicos", Deus Pinheiro diz que vai tentar acabar com os insultos durante a campanha... já não nos bastavam as constantes alusões ao futebol agora ainda temos de gramar graçolas feitas à conta das deficiência físicas de um candidato?
E ainda perguntavam ao Manuel João Vieira se ele estava a brincar quando se tentou candidatar?
Esta gente esquece-se que "a política é a coisa mais séria e nobre do mundo a seguir ao desporto profissional, aos pastéis de nata, ao sexo em grupo, ao crime organizado, ao cálculo diferencial, à adjectivação, às vitaminas, à patinagem artística, ao OMO, à estratosfera..."**
Demos as mãos e gritemos em conjunto: "Vieira, Vieira, o resto é lixeira".
*do Hino da campanha eleitoral Vieira 2001
**in cábulas do candidato Vieira para o programa do Herman José
Paul Klee e o Peixe de Lume
Estou a empacotar livros para a mudança e vou agora empacotar este. Então aqui vai a despedida do Al Berto da casa velha.
se repentinamente
a infância me doesse a meio da oceânica noite
no espelho de rubra água cercada pela treva
onde nenhum rosto ousa reflectir-se brilharis
o minúsculo peixe de lume
e na obscuridade púrpura sua cabeça de ouro
incendiaria o transparente interior das anémonas
as escamas em jade fulgurando
simulam um sol em cada sonho
vibra um búzio triste uma alga ou um peixe como este
cresce a partir do centro rubro da tela
acende e apaga o distante pulsar da infância
acordo em sobressalto
deparo com a sulbtil inteligência do peixe
imobilizado na magia barata dum bilhete postal
sei que está numa galeria de arte em hamburgo
deixa-se consumir pelo tempo
e pelo olhar dalgum visitante furtivo sonhador
Al Berto, in A Secreta Vida das Imagens
Estou a empacotar livros para a mudança e vou agora empacotar este. Então aqui vai a despedida do Al Berto da casa velha.
se repentinamente
a infância me doesse a meio da oceânica noite
no espelho de rubra água cercada pela treva
onde nenhum rosto ousa reflectir-se brilharis
o minúsculo peixe de lume
e na obscuridade púrpura sua cabeça de ouro
incendiaria o transparente interior das anémonas
as escamas em jade fulgurando
simulam um sol em cada sonho
vibra um búzio triste uma alga ou um peixe como este
cresce a partir do centro rubro da tela
acende e apaga o distante pulsar da infância
acordo em sobressalto
deparo com a sulbtil inteligência do peixe
imobilizado na magia barata dum bilhete postal
sei que está numa galeria de arte em hamburgo
deixa-se consumir pelo tempo
e pelo olhar dalgum visitante furtivo sonhador
Al Berto, in A Secreta Vida das Imagens